Serious Sam Collection


Faz praticamente 2 décadas quando joguei o Serious Sam pela primeira vez na minha vida e a aventura foi tão hilariante que repeti vezes sem conta a campanha, repeti vezes sem conta o First e Second Encounter. É um dos jogos mais divertidos de que me recordo, mas será que após 20 anos de vida ainda é assim tão bom?


Serious Sam Collection traz todos os jogos e conteúdo DLC que outrora fizeram parte dos jogos no seu lançamento, é por assim dizer, toda a coleção com a excepção do mais recente capítulo, Serious Sam 4. Na verdade, a partir do 3, a série descambou e também por essa razão caiu no esquecimento. De qualquer modo, aqui fica uma pequena análise de todos os jogos incluídos nesta coleção. Na verdade, esta Collection que já tinha sido lançada na antiga Xbox 360, mas chegou agora às consolas PS4, Xbox One e Nintendo Switch.



Vamos começar por falar em Serious Sam : First Encounter. Aqui começou tudo, para aqueles que como eu, tiveram este jogo em mão há 19 anos atrás e não sabia o que esperar, a surpresa foi tal que passou a ser um dos meus jogos favoritos no PC. A história não tem qualquer lógicae não vale sequer a pena ser mencionada pois é um pretexto para disparar armas de todos os géneros e eliminar hordas de inimigos sem qualquer lógica. Foi aqui que vi do mais bizarro que podia imaginar num videojogo, uns queriam ser sérios no mercado, já Serious Sam quis ser um Duke Nukem com um humor hilariante e foi assim que conquistou tudo e todos.

O Serious Sam : Second Encounter veio melhorar alguns aspetos do seu antecessor e com um arsenal novo, este foi sem dúvida alguma o auge da série. Uma vez mais, narrativa que não tem qualquer interesse, porque o objetivo do jogo não é esse de todo. Mas a diversão, é garantida, se desejam jogar algo que seja para passar tempo, dar gargalhadas e contar com todo o tipo de armas desde canhões, caçadeiras e moto serras, Serious Sam : Second Encounter é um obrigatório. Se nos dias de hoje continua a ser divertido? Os dois primeiros títulos são um espetáculo e mesmo após os 19 anos de vida, estão perfeitamente bem jogáveis, aliás, assim que peguei em ambos para analisar, fiquei pelo menos duas horas em frente à TV coladíssimo.

Foi então tempo de experimentar Serious Sam 3 e perceber qual foi a razão por eu na altura ter evitado este capítulo, se achei tanta piada aos dois primeiros. Foi demasiado óbvio o facto de ter ignorado o terceiro jogo mal comecei a jogar nesta versão lançada agora na nova geração. A jogabilidade é fraca, a sensação de velocidade desvaneceu, já não se encontram campos gigantes abertos para a destruição massiva das hordas dos inimigos, agora eles vêm as “prestações”, tudo está errado com o Serious Sam 3 e essa é uma das razões por o jogo não ter sido sequer mencionado por ninguém, assim sendo, este capítulo pode e até deve ser evitado pois é uma tortura jogar ao contrário do que acontece com os primeiros dois.



Esta coletânea traz também os DLC’s, do segundo e terceiro jogos. Como referido antes, a não ser que queiram muito jogar o terceiro, há um DLC disponível, no entanto recomendo jogarem o DLC do Second Encounter porque aqui sim, a diversão é a dobrar.

Há um modo Survival, como o nome indica, é necessário sobreviver a ondas de inimigos, se já na campanha é complicado e podem alterar a dificuldade do jogo, neste modo é mesmo para os mais experientes. Existe também um modo split-screen e um modo online para o terceiro jogo o qual não tive a oportunidade de jogar pois não foi possível encontrar jogadores.


Serious Sam Collection conta com 2 títulos brilhantes, para os fãs, a um preço acessível, vale a pena recordar, para aqueles que nunca jogaram, este é um excelente título para conhecerem um dos jogos mais fantásticos da era 2000 para PC. É fácil de se pegar e jogar, saves e loadings rápidos, velocidade frenética, os dois primeiros títulos são uma maravilha e continua tão bons quanto antes, o maior problema é no caso de jogarem numa consola e utilizarem um comando, este jogo quase que obriga um teclado e rato, tal como acontece com Doom Eternal por exemplo, é um jogo demasiado veloz para se movimentar a mira com um analógico, quase exigindo assim, um rato para o movimento.

Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para Xbox One, gentilmente cedido pela Cosmocover.

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