Manifold Garden
Manifold Garden é um título de puzzle 3D que re-imagina as leis da física, enquanto deslumbra o jogador com visuais simples, mas ao mesmo tempo impressionantes.
Honestamente este era um título que me tinha passado completamente ao lado, mas cedo me agarrou pela sua complexidade. Imaginem a possibilidade de alterar a gravidade e movimentar entre o chão, parede e teto com um simples pressionar de um botão. Mas quanto mais se estuda a geometria do ambiente, mais desconcertante se torna, chega até a incomodar. A maior parte dos edifícios abstratos repetem-se sem fim e por vezes fazem o jogador sentir-se totalmente cercado numa espécie de limbo infinito.
A resolução de alguns puzzles pode ser uma tarefa complicada levando a alguns momentos de frustração. Não existe um meio termo, alguns são super fáceis e outros de um nível de complexidade bastante grande. Não esquecendo o pormenor que faz toda a diferença, a possibilidade de mudar de gravidade. Posto isto, é assim possível andar em 6 planos diferentes, fazendo com que tudo à tua volta acompanhe essa trajetória.
Sabem aquele momento prazeroso que existe após completar um puzzle que se avizinhava difícil? O sentimento de finalmente descobrir a solução e ser capaz de replicar o que o criador do título imaginou é simplesmente magnífico. Este título consegue passar para outro nível quando presenteia o jogador com imagens literalmente de perder de vista.
Mas para ficar mais simples de entender este nível de complexidade, imaginem que para abrir uma porta é necessário um cubo vermelho. Este cubo vermelho tem a sua própria gravidade de maneira que não é possível simplesmente agarrar e transportar para o local necessário. É preciso jogar com o ambiente, ou com outros cubos de outras cores com as suas próprias gravidades. Outro exemplo é, o de uma bola estar presa dentro de tubos e é necessário que a mesma chegue do ponto A ao ponto B, a única maneira é arranjar alguma alternativa de mudar de gravidade.
Seria interessante existir alguma forma de voltar atrás nas escolhas feitas, um pouco ao jeito de botão de “restart”. Existem pontos, como já indicado, em que é necessário transportar os objetos e em algumas situações deparei-me com o problema de ficarem presos ou caíram para o infinito, ou até mesmo colocar-me em situações onde o puzzle é simplesmente impossível de resolver naquela situação. A única solução nestes casos e tive que rezar para que o jogo não tivesse feito autosave, é voltar ao save na área ou na ocasião anterior. Posto isto, facilitaria e de que maneira, ter um botão que fizesse isto automaticamente e sem grandes problemas. Uma experiência que durou algumas horas, mas é tão denso e extenuante que foram necessárias várias pausas entre as sessões de jogo.
Não posso deixar de mencionar a performance deste título. Nota-se que não roda a 30 frames (na Nintendo Switch) e por vezes é possível ver-se algumas quebras de performance tanto em modo “undocked” como “docked”. Nada que arruíne a experiência por completo, mas é realmente percetível.
Manifold Garden tem realmente muito a seu favor, mas principalmente é agradável de se jogar. Com uma estética cativante, puzzles super satisfatórios e uma música ambiente que deixa qualquer um pregado ao chão nos momentos de auge de ultrapassar as diferentes áreas.
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Jesus Fabre.
Honestamente este era um título que me tinha passado completamente ao lado, mas cedo me agarrou pela sua complexidade. Imaginem a possibilidade de alterar a gravidade e movimentar entre o chão, parede e teto com um simples pressionar de um botão. Mas quanto mais se estuda a geometria do ambiente, mais desconcertante se torna, chega até a incomodar. A maior parte dos edifícios abstratos repetem-se sem fim e por vezes fazem o jogador sentir-se totalmente cercado numa espécie de limbo infinito.
A resolução de alguns puzzles pode ser uma tarefa complicada levando a alguns momentos de frustração. Não existe um meio termo, alguns são super fáceis e outros de um nível de complexidade bastante grande. Não esquecendo o pormenor que faz toda a diferença, a possibilidade de mudar de gravidade. Posto isto, é assim possível andar em 6 planos diferentes, fazendo com que tudo à tua volta acompanhe essa trajetória.
Sabem aquele momento prazeroso que existe após completar um puzzle que se avizinhava difícil? O sentimento de finalmente descobrir a solução e ser capaz de replicar o que o criador do título imaginou é simplesmente magnífico. Este título consegue passar para outro nível quando presenteia o jogador com imagens literalmente de perder de vista.
Um mundo de perder de vista |
Mas para ficar mais simples de entender este nível de complexidade, imaginem que para abrir uma porta é necessário um cubo vermelho. Este cubo vermelho tem a sua própria gravidade de maneira que não é possível simplesmente agarrar e transportar para o local necessário. É preciso jogar com o ambiente, ou com outros cubos de outras cores com as suas próprias gravidades. Outro exemplo é, o de uma bola estar presa dentro de tubos e é necessário que a mesma chegue do ponto A ao ponto B, a única maneira é arranjar alguma alternativa de mudar de gravidade.
Seria interessante existir alguma forma de voltar atrás nas escolhas feitas, um pouco ao jeito de botão de “restart”. Existem pontos, como já indicado, em que é necessário transportar os objetos e em algumas situações deparei-me com o problema de ficarem presos ou caíram para o infinito, ou até mesmo colocar-me em situações onde o puzzle é simplesmente impossível de resolver naquela situação. A única solução nestes casos e tive que rezar para que o jogo não tivesse feito autosave, é voltar ao save na área ou na ocasião anterior. Posto isto, facilitaria e de que maneira, ter um botão que fizesse isto automaticamente e sem grandes problemas. Uma experiência que durou algumas horas, mas é tão denso e extenuante que foram necessárias várias pausas entre as sessões de jogo.
Não posso deixar de mencionar a performance deste título. Nota-se que não roda a 30 frames (na Nintendo Switch) e por vezes é possível ver-se algumas quebras de performance tanto em modo “undocked” como “docked”. Nada que arruíne a experiência por completo, mas é realmente percetível.
Manifold Garden tem realmente muito a seu favor, mas principalmente é agradável de se jogar. Com uma estética cativante, puzzles super satisfatórios e uma música ambiente que deixa qualquer um pregado ao chão nos momentos de auge de ultrapassar as diferentes áreas.
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Jesus Fabre.