Spellbreak


Spellbreak é um Battle Royale com uma premissa e jogabilidade bastante interessante e que apresenta grandes planos para o futuro. Mas será este um título suficiente bom para quebrar o estigma dos títulos Battle Royale já bastante conhecidos?

É realmente cedo para o dizer, mas pode até mesmo nem ter de competir com esta categoria.  Este título é tão fundamentalmente diferente dos restantes que pode atrair grupos de jogadores diferentes, já que parece uma mistura entre MMO e Battle Royale.

Para começar não existe nenhum tipo de armas, mas sim feitiços. No entanto, não esperem conseguir evocar um “Wingardium Leviosa” a meio de um combate, já que as magias parecem mais saídas do “The Last Airbender”.  É assim possível escolher, como “gauntlet” principal, um dos seis feitiços “elemental” disponíveis que se separam entre Gelo, Relâmpago, Fogo, Veneno ou Tóxico, Pedra e Vento. Esta “gauntlet” principal escolhida antes de entrar em jogo é a que receberá pontos de experiência no final do jogo. De qualquer maneira é possível apanhar uma “gauntlet” secundária no decorrer do próprio jogo, ficando assim com dois tipos de ataque.

Há realmente algo único e completamente diferente em Spellbreak, já que permite que os jogadores criem combinações de ataque “elemental” bastante interessantes para causar ainda mais dano aos inimigos. Por exemplo, é possível evocar uma nuvem tóxica que causa dano lento ao longo do tempo em torno dos inimigos, mas combinar esta nuvem tóxica com uma habilidade de fogo cria um efeito de explosão instantâneo, que causa realmente muito dano em área.


Embora o próprio jogo recompense estas combinações meio bizarras para conseguir abater os inimigos, as restrições de “mana” e os tempos de “cooldown” de habilidades ajudam a manter algum tipo de honestidade nos confrontos. Até a habilidade de voou consome esta barra de “mana”. É assim importante conseguir ter algum tipo de controlo na utilização de habilidade de ataque, já que é possível ficar vulnerável com alguma facilidade. 

A adicionar a esta panóplia de combinações de ataques, Spellbreak acrescenta itens e artefactos que podem ser apanhados em caixas e portais especiais, que têm itens bastante melhores que as caixas, espalhados pelo mapa. Entre cintos que permitem usar poções de armadura, botas que possibilitam movimentar a personagem mais rapidamente, as habilidades em jeito de artefactos são as que podem trazer alguma mudança em termos de jogo. É que a escolha é realmente muita, entre invisibilidade, teletransporte, ou até a habilidade de voar que nem o “kakarote” tornam as coisas bastante mais interessantes.

Todo o som está muito bem implementado, salvo o aspeto do som dos passos, já que parece vir de todas as direções, criando assim um ponto de distração que pode levar a ver uma pedra gigante mais de perto! Ainda não mencionem os gráficos, que estão absolutamente deliciosos bem ao jeito de “Breath of the Wild”, onde é fácil dizer que se gosta de todo o aspeto e ambiente. Embora não apresente muito mais do que ruínas ao redor de todo o mapa. Ainda assim, corre na perfeição em todas as plataformas. Como é um jogo free foi bastante mais fácil testar este título em todas as plataformas ao meu dispor. Até na Nintendo Switch em modo portátil é um jogo que se porta mesmo muito bem.

Embora seja um título grátis é possível adquirir a edição "Founder's Pack" que adiciona um par de skins e "dinheiro" de jogo para se gastar em skins, emotes e outros aspetos gráficos.    


Spellbreak apresenta uma abordagem bastante interessante da fórmula Battle Royale que troca soldados de todos os universos por feiticeiros e armas por magias. Com um toque mágico de estilo de arte e uma panóplia de conteúdo bastante promissor no seu horizonte, faz com que o todo esforço da batalha para saber quem é o melhor feiticeiro do servidor, sentido.

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