Overwatch Legendary Edition


Três anos após o lançamento original do jogo, Overwatch chega agora à Nintendo Switch.

Overwatch é considerado por muitos um dos melhores shooters de equipa atualmente no mercado e também é ele sinónimo de inclusão social, com uma lista de locais espalhados por todo o mundo, comemorando as diferenças sociais e culturais. Talvez seja por essa razão que agora nos chega à Nintendo Switch. Mas terá sido uma aposta ganha?


Para os mais distraídos, ou para os que nunca ouviram falar deste título, Overwatch é um jogo de tiros na primeira pessoa, online para 12 pessoas, que oferece alguns modos baseados em objetivos. Estes objetivos predem-se por acompanhar um carro repleto de carga do ponto A ao ponto B, “Payload”, ou capturar o território assinalado no mapa. Este último já é algo visto em jogos semelhantes, de maneira que o modo de jogo preferencial será o “Payload”. No entanto, os modos de jogos são escolhidos aleatoriamente sem intervenção do jogador.

Como este port é apresentado passados 3 anos do seu lançamento, este já vem com todo o conteúdo adicionado até então. Existe assim um reportório de 31 personagens, todas elas com as suas próprias habilidades, modos de jogar e armas diferentes. Estas personagens são divididas entre 3 classes, os tanks, as personagens de support e as que são designadas a infligir dano. Como referido todas as personagens têm as suas próprias habilidades e estas habilidades estão muito bem explicitas e descritas, de maneira a que o jogador não se sinta desamparado. 

A nível de controlo com o Giroscópio está bastante confuso até se descobrir a tecla para centrar a câmara. Mas mesmo assim, pode ser bastante complicado jogar com personagens que necessitem de um movimento mais rápido. É de facto confuso e denota-se um certo atraso entre o momento que se pressiona o botão e o movimento da personagem. Irá depender dos gostos de cada um, mas a melhor maneira de se jogar este título será sem dúvida com o Pro Controller.


A nível de grafismo não é de todo visualmente subtil. Todos os mapas apresentam cores super vibrantes e locais cheios de ação, com personagens também elas vibrantes no que toca a cor e bastantes explosões. No ecrã pequeno, enquanto jogado no modo portátil, pode tornar-se bastante cansativo para os olhos ter todo este frenesim de partículas e cores. O mesmo se aplica enquanto jogado em modo “docked”. É de fato bastante visível a fraca performance em termos de framerate quando a ação começa a apertar, que, diga-se de passagem, será em quase todas as ocasiões de jogo.

Existe também um bug visual enquanto o jogo está a renderizar a personagem selecionada pelo jogador, onde o mesmo fica a flutuar numa espécie de orb laranja. Acontece em praticamente todas as partidas. 


Para os que de alguma forma ainda não experimentaram este título noutras plataformas podem considerar um jogo apetecível, mas se procuram uma versão com bom desempenho o preferível é mesmo adquirir noutra plataforma. Nunca esquecendo o facto de este ser um jogo online, o que significa que será sempre necessário ter uma ligação estável à Internet. Infelizmente Overwatch é um port que na Nintendo Switch simplesmente não se traduz da melhor maneira.


Nota: Esta análise foi efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Blizzard Entertainment.

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