Monkey King: Hero is Back
Dos estúdios Oasis Games, sediados em Hong Kong e publicado pelas mãos da THQNordic, chega-nos a adaptação para videojogo do filme Monkey King: Hero is Back. Um jogo de ação, alguma exploração e uma pitada de RPG à mistura.
A trama conta a história do Rei Macaco, Sun Wukong, e como este vagueava livremente até enfurecer e desafiar os deuses para chegar ao ponto de derrotar todo o exército celestial. Após este evento, foi preso por Buda, numa espécie de hibernação interminável, dentro de um rochedo feito de gelo colocado em local incerto dentro das montanhas.
500 anos após este evento, uma pequena vila é atacada e um
menino monge com uma bebé a seu cargo fogem para as montanhas. Ora pois é nesta
altura que perdidos na floresta, Liuer tropeça e caí para uma gruta com o gigantesco rochedo cheio de gelo no meio. Sem saber, liberta acidentalmente o
Rei Macaco da sua maldição.
É aqui que tudo começa e onde o jogador entra em ação, uma vez que Liuer ao cair para dentro da gruta atraiu também os inimigos para dentro da mesma.
O objectivo inicial do jogador seria o de levar o rapazinho à sua pequena vila, mas a história adensa-se quando se deparam com a vila completamente destruída e todas as crianças raptadas por Hun Dun, o rei demónio. Sem os seus poderes, a personagem principal, com um temperamento bastante agressivo e com um aparente ar carrancudo, necessita de fazer o bem para recuperar os seus poderes, bem como a sua nuvem mágica, que serve como método de transporte.
Todo o jogo é repleto de mecânicas de combate simples, com apenas dois tipos diferentes de combos, o que o poderá tornar bastante repetitivo. No entanto, ao longo do desenlace do mesmo, serão aprendidas algumas técnicas novas. Ao seu dispor o jogador terá a possibilidade de usar técnicas defensivas e ofensivas. No âmbito das ofensivas é possível evocar um banco, que permite atacar tanto corpo a corpo, como atirar o mesmo para acertar num inimigo fora de alcance. A possibilidade de evocação de espinhos que podem ser lançados também a longas distâncias e em termos de dano em área o poder do fogo que ao explodir causa dano em área, ainda que numa área relativamente pequena.
O objectivo inicial do jogador seria o de levar o rapazinho à sua pequena vila, mas a história adensa-se quando se deparam com a vila completamente destruída e todas as crianças raptadas por Hun Dun, o rei demónio. Sem os seus poderes, a personagem principal, com um temperamento bastante agressivo e com um aparente ar carrancudo, necessita de fazer o bem para recuperar os seus poderes, bem como a sua nuvem mágica, que serve como método de transporte.
Todo o jogo é repleto de mecânicas de combate simples, com apenas dois tipos diferentes de combos, o que o poderá tornar bastante repetitivo. No entanto, ao longo do desenlace do mesmo, serão aprendidas algumas técnicas novas. Ao seu dispor o jogador terá a possibilidade de usar técnicas defensivas e ofensivas. No âmbito das ofensivas é possível evocar um banco, que permite atacar tanto corpo a corpo, como atirar o mesmo para acertar num inimigo fora de alcance. A possibilidade de evocação de espinhos que podem ser lançados também a longas distâncias e em termos de dano em área o poder do fogo que ao explodir causa dano em área, ainda que numa área relativamente pequena.
Infelizmente o jogo peca no uso destas habilidades, o
sistema de mira por vezes torna-se confuso e pouco preciso, dando a sensação
que a personagem por vezes fica presa de movimentos.
O jogo também apresenta algumas técnicas não focadas no dano, mas sim, no sentido de ajudar o jogador. Como por exemplos a capacidade de se movimentar mais rápido, ou facilitando a tarefa de encontrar objetos escondidos, como items para trocar por artefactos ou elixires na loja, bem como “earthgods”.
Os “earthgods” são usados para evoluir os stats do jogador. Existem 3 possibilidades, a de aumentar o dano causado pelo combo, aumentar a barra de vida e por último aumentar a barra amarela, designada para o uso das habilidades. Relativamente as estas duas últimas, não são regeneradas com o tempo. O jogador terá de enfrentar os inimigos para que estes libertem orbs de regeneração de vida, regeneração de “mana” e pontos, em jeito de moeda de troca para evoluir as suas habilidades.
Os “earthgods” são usados para evoluir os stats do jogador. Existem 3 possibilidades, a de aumentar o dano causado pelo combo, aumentar a barra de vida e por último aumentar a barra amarela, designada para o uso das habilidades. Relativamente as estas duas últimas, não são regeneradas com o tempo. O jogador terá de enfrentar os inimigos para que estes libertem orbs de regeneração de vida, regeneração de “mana” e pontos, em jeito de moeda de troca para evoluir as suas habilidades.
Um dos pontos mais positivos é sem dúvida o nível de detalhe
gráfico apresentado, o sentido de profundidade e as cores vivas. Infelizmente o
mesmo não se pode dizer das vozes do mesmo … Passados alguns confrontos em que
se pode ouvir “enemies” cada vez que são avistados inimigos, ou cutscenes que
não fazem grande sentido, é no mínimo irritante. Este é um título que é digerido
numa falta de envolvência, em certas ocasiões, por parte das personagens.
Ainda que com um sistema de combate que deixa transparecer a falta de algo para o conectar com o jogador, "voice acting" meio atrapalhado e vazio, este é um título que conta com sensivelmente 6 a 7 horas de duração. A história, ainda que contada nestas condições, é interessante e é o ponto que pode puxar o jogador para terminar este título. Não será melhor ir ver o filme?
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a PlayStation 4, gentilmente cedido pela THQNordic.