Dragon Ruins
Dragon Ruins coloca-nos na pele de uma party de quatro elementos, sendo chamados à capital do reino de Isigwere, a cidade de Faselei, onde serão incumbidos pela rainha Elisaria com a tarefa de encontrar e derrotar, no interior de umas ruínas antigas, um perigoso dragão, que ameaça a paz local. Como normalmente acontece neste género de jogos, não existem personagens com características e background próprio, mas antes representantes de classes com stats próprios dessa mesmíssima classe. Temos então doze classes, sendo elas: o general, a arqueira, o mago, o clérigo, a valquíria, o gnomo, a bruxa, o sacerdote, o padre, a ninja, o cavaleiro e o lutador.
Dentro destas doze classes podemos escolher quatro para elaborar a party com a qual iremos entrar nas masmorras e combater as criaturas que por lá deambulam. Os stats delas vão abranger a nossa energia vital, poder de ataque, defesa e a velocidade de movimento. É aqui que reside a diferença entre as ditas classes. Por exemplo, a classe com mais força vital é o general (o que não deixa de ser irónico, considerando que o seu elmo tem uma caveira na frente), com o sacerdote a ser o mais frágil nesse sentido. Por sua vez, a classe com maior poder de ataque é o o clérigo, ao passo que aqueles com menor capacidade inicial de ataque são o lutador, a ninja, a arqueira e o mago. A nível defensivo, os mais capazes são o cavaleiro, o general, o lutador, a ninja, a valquíria, o clérigo e o gnomo, com a mais fraca de entre os doze, a ser a arqueira. No que diz respeito à última stat, a da velocidade, a arqueira é exímia, sendo de longe a mais rápida. Em contraponto, temos o sacerdote e o clérigo, como os mais lentos.
Ora na elaboração da nossa party temos que ter em atenção estes pontos, assim como a colocação dos nossos aliados no campo de batalha, uma vez que personagens mais à esquerda têm maior propensão de ser atacadas. Antes de entrarmos na masmorra e como ponto de apoio constante, temos a cidade de Faselei, que serve como hub, no qual podemos melhorar o nosso equipamento junto do blacksmith, comprar poções e feitiços de teletransporte na shop para levarmos connosco aquando de cada ida à masmorra e fazer o level up das nossas personagens na guild. Tudo isto pode ser feito usando o ouro recolhido na masmora (no caso das armas e poções) e com os pontos de experiência (representados pela barra azul, à direita da barra vermelha de energia, junto ao retrato de cada personagem).
De salientar que o level up apenas pode ser feito quando junto da nossa personagem surgir uma seta dourada. Nessa altura, convém ir à guild e fazer o dito level up, uma vez que a nossa experiência não avançará até o fazermos e o processo reiniciar. Tanto o ouro, como a experiência são obtidos com a derrota dos inimigos que nos forem surgindo pelo caminho nas masmorras. Contudo, atenção que o custo das poções, dos feitiços e das melhorias do equipamento vão encarecendo a cada uso.
Em Faselei há também a possibilidade de ver os stats das nossas personagens e fazer save, isto embora o jogo tenha auto-save. Tendo tudo isto bem assente, podemos então entrar na masmorra, na qual seremos brindados com batalhas automáticas, com inimigos gradualmente mais difíceis e resistentes, enquanto tentamos sobreviver e encontrar o dito dragão, sendo o boss final do jogo. Dragon Ruins não é o tipo de jogo que se possa fazer apenas de uma assentada. Vai exigir inúmeras idas à masmorra, sendo que convém ter em atenção a necessidade de fazer constantes fugas estratégicas, quer usado os muito úteis feitiços de teletransporte, quer regressando à entrada da masmorra. Isso irá levarmos de volta à cidade, onde podemos melhorar a nossa party e voltar a tentar novamente.
Em Faselei há também a possibilidade de ver os stats das nossas personagens e fazer save, isto embora o jogo tenha auto-save. Tendo tudo isto bem assente, podemos então entrar na masmorra, na qual seremos brindados com batalhas automáticas, com inimigos gradualmente mais difíceis e resistentes, enquanto tentamos sobreviver e encontrar o dito dragão, sendo o boss final do jogo. Dragon Ruins não é o tipo de jogo que se possa fazer apenas de uma assentada. Vai exigir inúmeras idas à masmorra, sendo que convém ter em atenção a necessidade de fazer constantes fugas estratégicas, quer usado os muito úteis feitiços de teletransporte, quer regressando à entrada da masmorra. Isso irá levarmos de volta à cidade, onde podemos melhorar a nossa party e voltar a tentar novamente.
Este é um jogo no qual devemos ir conquistando, devagar, cada pedaço da masmorra, sempre tendo em atenção que a derrota da nossa party não é o fim do jogo, mas irá reduzir para metade os nossos ganhos nessa run em questão, uma vez que irá exigir salvamento por parte dos guardas reais.
Dragon Ruins tem uma vastidão de inimigos, que representam velhos conhecidos do género, como goblins, kobolds, cyclops, mad dogs, necromancers, entre outros. Todos eles magnificamente representados por ilustrações muito estéticas e reminiscientes de um qualquer módulo de Dungeons & Dragons. Pena que não temos essa arte apresentada em corpo inteiro. A masmorra, que, na verdade é um gigantesco labirinto, é apresentada em linha pretas e brancas, o que na sua simplicidade dá-nos um toque de antigo, que juntamente com uma banda sonora muito sinistra, ajuda para nos dar a sensação de isolamento e dificuldade que iremos encontrar.
O jogo em si só peca pela obrigatoriedade das batalhas automáticas, o que nos torna meros passageiros de uma aventura que se desenrola sozinha. A nós cabe o mero papel de gestor de tempo e esforços, o que, a meu ver retira um pouco da emoção da aventura. Isto apesar do jogo nos presentear com duas masmorras, a original e a remix, que mudam o display dos adversários e os percursos.