PixARK


Tudo começou com um simples indie de nome Minecraft lançado em 2009. Um sucesso tão grande que após 10 anos muitos jogadores continuam a jogar Minecraft, agora um título da Microsoft, e a comunidade não deixou de crescer, pelo que o mais natural é o surgimento de jogos inspirados no mesmo. O sucesso de ARK: Survival Evolved também teve o seu impacto e, como tal, acharam por bem ter um spin off de nome PixARK, misturando as mecânicas do Minecraft com toda a temática de ARK.

Infelizmente, PixARK não executou bem, sendo que o grafismo até é bonito mas a diversão não é a mesma. Além de não apresentar sequer um modo história, o jogador é literalmente atirado ao cenário pixelizado e joga contra o que lhe rodeia, fazendo com que aprenda por si e explore o ambiente. Estes ambientes estão cobertos de vida animal e o objetivo é obter recursos naturais, tal como se fosse no jogo original ARK. A experiência até que podia ser boa, mas infelizmente tem um game design fraco e uma jogabilidade que não ajuda em nada.

O jogo não mereceu qualquer esforço ou dedicação por parte dos produtores e os menus são a prova disso, com uma interface básica, onde os controlos sobre os menus é ridículo e se nota que é nas consolas um mero port de PC, bastante mal adaptado. A customização deixa imenso a desejar, algo que sendo alusivo ao ARK podiam ter trabalhado muito mais.


Tal como acontece em ARK, o jogador é atirado aos “leões”, neste caso aos dinossauros. Mal é feito o spawn do jogador, este tanto pode começar num desacampado como aparecer no meio de monstros de nível 60, onde é óbvio que o jogador irá perder instantaneamente. Qual é a piada?

O nosso avatar tem, como em qualquer jogo, a sua barra de saúde e stamina, no entanto também conta com a barra de fome e temperatura, que vai obrigando a procura incessante de comida. Algumas caixas aleatórias surgem no cenário onde é sugerido que efetue várias missões secundárias como domar uma criatura ou simplesmente eliminar para obter materiais. Isto faz com que se ganhe experiência mas, para quê lutar para tal se o jogador vai ganhando aos poucos, sem literalmente fazer nada? Com esta experiência pode-se aumentar as Skill points para o seu equipamento, que na maior parte das vezes só muda de forma aparente.


Existem dois modos de jogo, local e online. O jogador pode jogar com os seus colegas/amigos mas como o jogo é tão fraco, poucas são as pessoas ou praticamente ninguém joga PixARK. A frame rate é um desastre, isto só comprova que o jogo foi deixado a meio.


Concluindo, com tanta oferta disponível no mercado, este é um bom jogo a ser evitado porque é uma perda de tempo tremenda por algo que os criadores não se deram sequer ao trabalho de pensar nos seus consumidores.

Nota: Esta análise foi efetuada com base em código final do jogo para a PlayStation 4, gentilmente cedido pela Ecoplay.

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