Outsider: Depois da Vida
Tudo começa num ambiente misterioso, onde um pequeno acidente faz despertar um androide, conhecido por HUD-ini, com uma avaria em alguns dos seus circuitos. É aqui que entra o jogador, que para o ajudar terá de interagir com as diferentes peças, através de inteligentes e variados puzzles.
Apesar desta ser uma aventura gráfica, a componente de exploração é muito suave, deixando o principal conteúdo do jogo para os seus inteligentes e desafiantes puzzles. A cada nova interação, o jogo apresenta uma nova secção de puzzles, totalmente distinta dos anteriores, cada um com a sua mecânica. Isto implica também uma constante aprendizagem, sem que nunca se torne repetitivo.
Atualmente, estando apenas disponível em dispositivos móveis, nem todos os conteúdos do jogo são propriamente ideais para estas plataformas. Em certos puzzles, por exemplo, as componentes com que se interage são demasiado pequenas para se controlar com o dedo num ecrã de smartphone. Além disso, há momentos em que o avanço da história e a banda sonora tentam envolver o jogador, mas por causa do dispositivo nunca se torna tão imersivo (desliguem as notificações).
Com uma grande diversidade de puzzles e um grande ambiente sci-fi, tanto em termos visuais como musicais, Outsider: Depois da Vida é um jogo fácil de recomendar a todos os apreciadores do género. Já disponível tanto para Android como para iOS, fica a esperança de que em breve chegue também ao PC e consolas.
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para iPhone, gentilmente cedido pela Once a Bird.