Duke Nukem 3D: 20th Anniversary World Tour


Um clássico nunca deixa de ser um clássico, e isto significa que um jogo como Duke Nukem nunca deixa de ser divertido mesmo quando este celebra 20 anos de vida. Será que consegue ter o mesmo valor para os jogadores mais jovens ou aqueles que apenas ouviram falar no velho Duke? Fiquem a saber se vale a pena o regresso.

Duke Nukem 3D foi originalmente lançado nas consolas há 20 anos, o seu grafismo pixelizado e estilo de jogo é quase como uma cópia dos jogos Doom dessa mesma data, no entanto o que o tornou tão famoso ao ponto de estar ao nível do tão famoso e memorável Doom? Existem vários pormenores que tornam Duke Nukem 3D algo à parte, embora a jogabilidade e o grafismo sejam quase um copy paste. Duke Nukem tem um humor hilariante, onde o protagonista passa a vida a mandar piadas dos acontecimentos e é um machão que adora as “babes”, bem ao estilo dos heróis americanos dos filmes dos anos 80/90.


Nesta versão, existe a possbilidade de mover a mira com o giroscópio da Switch e ainda conta com o HD rumble e um modo ad-hoc para 4 jogadores, afirmando-se assim como a melhor versão deste puro clássico. Tendo jogado o antigo, isto é pura nostalgia e, pode-se sublinhar que é um mimo absoluto jogar e voltar a ouvir a voz de Duke, que nesta versão conta com novas falas do mesmo actor e até novos níveis dos mesmos designers, para que tudo seja tão bom como o original, salientando ainda as novas músicas do mesmo compositor, sempre na base do rock/metal. Quanto às armas, continua a ter as mesmas mas, foi também incluído um incinerador para deixar os monstros “on fire”.

Para os jogadores novatos que vão ter o seu contacto com Duke pela primeira vez, pode ser repetitivo e até nem agradar muito devido à sua linguagem rude, no entanto para quem o jogou na época, isto é formidável e é necessário referir que o prazer que se teve no passado, volta a renascer e desta vez com mais conteúdo, simplesmente sensacional.


Aos que não conhecem Duke Nukem, o jogo encontra-se divido em episódios e zonas, as dificuldades de jogo são várias e o modo normal não é pêra doce, no entanto sempre que perderem a vida, é possível recuar na jogada e escolher precisamente onde quer recomeçara jogada, o que faz diferença para todos visto que nos dias de hoje o tempo não é muito, o que é sempre uma mais valia, especialmente sendo um jogo portátil. Dependendo dos níveis, podem-nos acabar rapidamente como podem levar uns 20 minutos a finalizar devido às hordas de inimigos que devem ser exterminados. Existem salas secretas com itens especiais para Duke utilizar para o auxiliar na aniquilação total dos alienígenas e confrontos com bosses épicos que precisam de munições quase infinitas para serem finalmente derrotados.


Não posso dizer que Duke está velho ou passado de moda, o divertimento continua a ser o mesmo que antes e é bom ter um jogo destes no modo portátil e com todo este novo conteúdo disponível, é caso para dizer “Hail to the King baby”.

Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Gearbox Software

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