Vigor


Originalmente lançado em exclusivo na Xbox One, Vigor chega à consola híbrida da Nintendo. Para quem não conhece, este jogo totalmente focado no multiplayer bebe inspiração de jogos como PUBG, embora descartando a componente famosa do battle royale, concentrando-se mais em derrotar os adversários e procurar incessantemente loot para a construção da nossa casa, um conceito deveras interessante.

Antes de entrar em ação, somos apresentados à nossa casa que é por assim dizer, a sala de operações. Aqui, temos acesso a todo o conteúdo, desde o acesso aos modos de jogo, ao jardim onde podemos plantar e a cave onde se encontra o nosso armamento. Para construir a casa em condições, é preciso jogar o modo principal de Vigor de nome Encounter. Existem também o Fiske Fabrikk, Shootout e Elimination mas iremos falar um pouco de todos.

A casa pode ser toda personalizada, o próprio jogador tem dezenas de vestimentas e acessórios para personalizar ao máximo, o equipamento igualmente, tendo uma variedade fantástica ao dispor e contando com as famosas caixas de loot disponíveis em casa, que vão surgindo sempre que o jogador subir de nível ou realizar uma missão secundária. Na casa há até um mini jogo do cubo de rubik para realizar nos tempos em que ocorre o loading para as partidas. Podem comprar com coroas (moeda do jogo) roupas e armamento ou skins em promoção, há um todo to tipo de ações possíveis na casa para realizar antes de saltar para as partidas a sério.


Falando no jogo em si, pode-se dizer que tem um conceito interessante quando comparado com outros do género, não se apenas limitando às partidas, com estas pequenas personalizações que tornam a experiência mais enriquecedora. No entanto a diversão está como é evidente, nas partidas realizadas. Vigor é conhecido como um shoot loot, singificando que o objetivo é realizar loot com inimigos no mapa que devem ser aniquilados quando confrontados.

O modo Encounter tal como Fiske Fabrikk que tem apenas a particularidade do Featured Encounter, foca-se em procurar recursos e realizar loot a tudo aquilo que estiver ao alcance do jogador. Há um airdrop que é no fundo, o objetivo principal mas não obrigatório. No final, tal como em tantos outros jogos, uma nuvem radioactiva paira sobre o mapa e o jogador terá de fugir em pontos específicos cartografados no mapa para escapar à morte. Chegou-me a acontecer vasculhar as coisas e fugir sem ter qualquer encontro com qualquer inimigo, o mapa é grande e se estiverem poucos jogadores, acontece como em PUBG, a probabilidade de encontrar alguém até ao final da partida é muito difícil. Ainda nestes dois modos, assim que o jogador perde, não só termina o jogo como perde todo o seu loot.


O Shootout é um modo de combate para os jogadores, onde num tempo determinado, o jogador apenas terá de encontrar o melhor armamento possível num mapa reduzido e derrotar o maior número de inimigos. Aqui existe um respawn, coisa que não acontece nos outros modos. Este é um bom modo para começar, para que se sintam familiarizados com a jogabilidade e as próprias armas no geral.

No modo Elimination, duas equipas lutam entre si num estilo tático por rondas. O interessante é que o jogador aqui, não poderá usar o seu loadout e todas as rondas, o loadout difere e, isto aplica-se a ambas as equipas, sendo equilibrado pois todos vão jogar sempre com as mesmas armas. A equipa que atingir o resultado limite, vence a partida. Este modo é focado no team work, como tal, é um bom modo para ser jogado entre amigos.

Falando nos contras do jogo ou, da versão Switch, tive algumas dificuldades em econtrar algumas partidas, levando alguns minutos até iniciar. Além disso, a internet desempenha um papel fundamental pois deu para assistir a algumas quebras durante as partidas. O próprio grafismo nota-se que tem uma resolução bem mais baixa quando comparado com a Xbox One, no entanto, não deixa de ser um grande feito trazer um jogo assim para a híbrida da Nintendo.


Vigor é jogável e recomenda-se a quem gosta do género, tendo imenso conteúdo e vários modos interessantes a explorar, a Switch recebe assim algo relativamente parecido ao PUBG e que acaba por ser uma mais valia para a consola, até porque se joga bem tanto na TV como no modo portátil. De realçar que há cross play entre as plataformas Nintendo Switch e a Xbox One.

Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Bohemia Interactive

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