Octopath Traveler (Stadia)
Inicio a aventura com protagonista diferente, desta vez a arqueira e invocadora de monstros H’aanit e não Cyrus, professor que permite ver fraquezas dos adversários ao entrar em combate. Sendo que todos os personagens são extremamente úteis tanto em combate como a explorar, definir a equipa e respetivos Jobs (classes) pode ser algo complicado de gerir, mas qualquer combinação funciona mesmo quando 2 personagens partilham as mesmas habilidades ao falar com os NPCs. Conjugar a equipa, definir os Jobs, habilidades e gerir o seu equipamento, temos aqui um belo RPG “à antiga” que tanto podemos jogar casualmente apenas tirando partido do sistema de Break, que imobiliza os adversários um turno quando atingidos por uma fraqueza, como podemos ir mais a fundo e customizar a equipa ao ponto que, por turno, damos várias vezes 99.999 de dano num só ataque.
Sendo que a constante ligação à cloud onde rapidamente e sem grandes loadings posso retomar o meu jogo ao passar do PC para o telemóvel, e vice-versa, foi algo que permitiu uma experiência suave e livre de problemas.Dos momentos que senti alguns problemas foi quando a jogar no telemóvel experimentei jogar na rua através de dados móveis, que além de gastar uma boa quantidade dos mesmos, sofria latência e artefactos constantes, algo que não criou problemas por se tratar de um RPG por turnos, mas no entanto perde-se muito da beleza retro que o jogo oferece.
É bom ver jogos como Octopath Traveler neste tipo de serviços, RPGs com um estilo retro bem vincado e com uma jogabilidade vista por vários como “obsoleta”, ignorando que existem ainda hoje muitos fãs do género e que está longe de morrer. Estando na Stadia é mais uma plataforma onde posso recomendar o jogo, disponível tanto na Nintendo Switch como em Steam.
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para o serviço Stadia, gentilmente cedido pela Google Stadia.