ROCKETSROCKETSROCKETS


Se há coisa que deixa saudades nos dias de hoje é o chamado "couch multiplayer". ROCKETSROCKETSROCKETS é um desses jogos. Para simplificar, chamemos-lhe RRR.

O jogo foi lançado para as principais plataformas, deixando apenas de lado os smartphones. O preço é de 5 euros, um preço apelativo que pode chamar alguns jogadores a experimentar RRR. Mas terá este jogo o potencial de agarrar 4 amigos ao comando a jogar por horas?


O que se faz em RRR? Muito simples - extremamente, até. Não existe nenhuma narrativa, o jogo foca-se apenas em pegar e jogar, ideal para uma Switch sem dúvida, mas este jogo é apenas interessante quando jogado com amigos no sofá.

Temos uma data de naves para escolher, cada uma com cores e características diferentes, tudo muito simples, é só reparar no status de cada uma delas. Algumas são mais velozes, enquanto outras lançam rockets com maior velocidade ou outras em que disparam mais mísseis. É possível disparar mísseis e colocar minas, fora isso é navegar pelos cenários e usar um escudo para proteger a nave dos ataques dos adversários. Cada jogador conta com 3 vidas, o objetivo é destruir a nave do adversário com rockets ou minas até que perca as 3 vidas. As naves não são propriamente fáceis de controlar, é preciso algum tempo para aprender a manusear e disparar constantemente os mísseis e a largar minas.

O jogo tem piada se for jogado a 2, melhor ainda será a 4, porque a confusão instala-se e dá para umas boas gargalhadas. Mas também, por ser confuso, pode perder a piada com algum tempo, demasiados efeitos no ecrã e explosões que fazem o jogador perder noção de onde está a sua própria nave.


Estes combates costumam ser rápidos e, ao todo, o jogo tem 5 modos diferentes. O Quick Mode, pode ser jogado com dois jogadores seja CPU ou humano. O 3 Rockets é como o nome indica, 3 rockets na zona de combate. Existe claro, o Party Mode que simplesmente insere 4 rockets em combate, uma vez mais, sejam 4 jogadores ou 1 contra 3 CPU’s. O modo mais curioso é o Zen Mode, como o nome indica, apenas serve para relaxar pois nada tem a ver com combates, o jogador simplesmente aprecia os efeitos enquanto controla a nave divagando pelo cenário que escolher e escuta a música que desejar. Por fim, o modo torneio, que é específico para criar um torneio contra humanos ou o CPU até chegar ao final e ser o campeão.

O jogo está razoável em termos de efeitos, isto porque acaba por ser meio confuso e estranho de controlar a nave. Além disso, o que é necessário referir é a sua banda sonora que é sem dúvida a melhor coisa que o jogo tem disponível. Música eletrónica com uma boa qualidade de som que pode agarrar os jogadores por mais um tempo, ou simplesmente utilizar o modo Zen para tal. Os cenários são ligeiramente diferentes uns dos outros, mas todos com os seus efeitos neon mas que neste caso considero exagerados.


Eu joguei quase sempre a solo e a diversão não foi muito grande, porque isto insiste na repetição. Jogado com amigos torna-se bastante mais apelativo. Apesar do baixo preço, é um jogo com pouca longevidade e que terá dificuldade em destacar-se como algo especial no meio do enorme catálogo de jogos da Nintendo Switch, incluindo outras alternativas para jogar no sofá com os amigos.

Nota: Esta análise foi efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Evolve PR.

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