Antevisão: PlayStation Classic
A convite da PlayStation, tivemos esta semana a oportunidade de experimentar pela primeira vez a nova consola PlayStation Classic, a pequena miniatura que serve de tributo à PlayStation original.
Lançada originalmente no Japão a 3 de dezembro de 1994, a PlayStation foi uma consola revolucionária em muitos aspetos e marcou, sem dúvida, toda uma geração que teve nela uma das suas primeiras consolas de videojogos, senão mesmo a primeira. Precisamente 24 anos depois, chegará a todo o mundo a pequena PlayStation Classic (PS Classic) com um total de 20 jogos e dois comandos incluídos.
Na sede da Nostalgica - Museu de Videojogos e Tecnologia, encontrei a PS Classic rodeada de grandes clássicos, tanto consolas como arcadas, num cenário perfeito para viajar duas décadas no tempo e regressar a estes grandes clássicos.
A nostalgia é um sentimento muito relativo, diga-se, pois é certo que nem todos os jogos terão o mesmo efeito nos jogadores. No meu caso, nunca tive a primeira PlayStation e sempre que a joguei foi em casa de amigos, pelo que acabo por ter mais sensação de "borboletas no estômago" com o Rayman ou o Tekken 3 do que com, por exemplo, um Metal Gear Solid. Por isso mesmo, é uma pena para mim que não estejam incluídos alguns dos grandes clássicos como o Crash Bandicoot, que parecia uma escolha óbvia para este lançamento.
Apesar de se ligar à TV através de um cabo HDMI, a PS Classic não pretende apresentar versões "HD" de jogos antigos, mas sim da forma que eles eram antigamente. Na prática, isto resulta numa grande inconsistência entre jogos devido à forma como foram feitos. Enquanto o Tekken 3 parece ter envelhecido muito bem e ter um bom upscale, o Final Fantasy VII sofre com a baixa resolução dos cenários pré-renderizados. Resident Evil está perfeitamente fiel ao que me recordo de ver, mas Rayman, sendo um jogo 2D, parece desfocado. Já o Mr. Driller e o Super Puzzle Fighter II Turbo, também 2D, têm uma imagem óptima. Uma questão que só poderá ser explicada mais tarde, com os inevitáveis vídeos de comparação com os jogos a correr na consola original.
Para todos os jogos, ao regressar ao menu principal, a consola oferece a possibilidade de gravar um ponto de restauro, a partir do qual será possível regressar exatamente ao ponto em que se estava. O menu é naturalmente retro, com as capas de todos os jogos dispostas na forma de um anel. A consola não oferece muitas opções, mas para cada jogo há umas instruções básicas dos controlos e uma ligação para se consultar online o manual. Além disto, há ainda o conceito de cartões de memória virtuais, para que os jogos lhes possam aceder para gravar e carregar os "saves" da mesma forma que faziam na consola original.
Uma vez que os comandos da consola são uma réplica dos que foram originalmente lançados com a PlayStation, não há botões especiais para aceder ao menu principal, pelo que é preciso ir até à consola, tal como antigamente, para se mudar de jogo ("Reset") ou trocar o disco de jogo ("Open") nos jogos que tal exigem. Ligar e desligar, naturalmente, ficou para o botão "Power".
A consola em si é bastante pequena, aproximadamente 1/4 do tamanho da original, e quase tão leve como um comando. Com um design irresistível, a verdade é que ficará bem na prateleira de qualquer colecionador, mesmo que na prática não vá ser jogada muitas vezes - é importante reconhecer que o mesmo já aconteceu com outras consolas e arcadas retro em miniatura e, no fundo, não há mal nenhum com isso. Olhar para ela é nostalgia pura, remete-me imediatamente para outros tempos e eu nem sequer tive uma em minha casa.
Mesmo afastando a nostalgia, não deixa de ser um bom objeto de estudo. Embora não considere o catálogo da PS Classic equivalente a um "best of" da primeira PlayStation (nunca poderia ser sem Crash Bandicoot, Gran Turismo ou Wipeout, entre outros), mesmo assim contém clássicos enormes como Resident Evil, Final Fantasy VII, Grand Theft Auto, Metal Gear Solid ou Oddworld: Abe's Oddysse. Isto faz dela uma óptima recomendação para as mais novas gerações que nunca tiveram a oportunidade de os experimentar, ou então até tiveram, mas não na forma original: sabiam que, no Final Fantasy VII, o botão para "confirmar" era o Círculo e não o X?
Os 20 jogos da PlayStation Classic:
A menos de um mês do seu lançamento, foi bom ter a oportunidade de testar a PS Classic, ainda por cima num ambiente tão recheado de nostalgia, pelo qual tenho de agradecer à PlayStation Portugal. A consola irá estar à venda a partir de 3 de dezembro de 2018 com o preço de 99,99€ e, além dos 20 jogos anunciados, irá incluir também dois comandos PlayStation com fios.
Lançada originalmente no Japão a 3 de dezembro de 1994, a PlayStation foi uma consola revolucionária em muitos aspetos e marcou, sem dúvida, toda uma geração que teve nela uma das suas primeiras consolas de videojogos, senão mesmo a primeira. Precisamente 24 anos depois, chegará a todo o mundo a pequena PlayStation Classic (PS Classic) com um total de 20 jogos e dois comandos incluídos.
Na sede da Nostalgica - Museu de Videojogos e Tecnologia, encontrei a PS Classic rodeada de grandes clássicos, tanto consolas como arcadas, num cenário perfeito para viajar duas décadas no tempo e regressar a estes grandes clássicos.
A nostalgia é um sentimento muito relativo, diga-se, pois é certo que nem todos os jogos terão o mesmo efeito nos jogadores. No meu caso, nunca tive a primeira PlayStation e sempre que a joguei foi em casa de amigos, pelo que acabo por ter mais sensação de "borboletas no estômago" com o Rayman ou o Tekken 3 do que com, por exemplo, um Metal Gear Solid. Por isso mesmo, é uma pena para mim que não estejam incluídos alguns dos grandes clássicos como o Crash Bandicoot, que parecia uma escolha óbvia para este lançamento.
Apesar de se ligar à TV através de um cabo HDMI, a PS Classic não pretende apresentar versões "HD" de jogos antigos, mas sim da forma que eles eram antigamente. Na prática, isto resulta numa grande inconsistência entre jogos devido à forma como foram feitos. Enquanto o Tekken 3 parece ter envelhecido muito bem e ter um bom upscale, o Final Fantasy VII sofre com a baixa resolução dos cenários pré-renderizados. Resident Evil está perfeitamente fiel ao que me recordo de ver, mas Rayman, sendo um jogo 2D, parece desfocado. Já o Mr. Driller e o Super Puzzle Fighter II Turbo, também 2D, têm uma imagem óptima. Uma questão que só poderá ser explicada mais tarde, com os inevitáveis vídeos de comparação com os jogos a correr na consola original.
Para todos os jogos, ao regressar ao menu principal, a consola oferece a possibilidade de gravar um ponto de restauro, a partir do qual será possível regressar exatamente ao ponto em que se estava. O menu é naturalmente retro, com as capas de todos os jogos dispostas na forma de um anel. A consola não oferece muitas opções, mas para cada jogo há umas instruções básicas dos controlos e uma ligação para se consultar online o manual. Além disto, há ainda o conceito de cartões de memória virtuais, para que os jogos lhes possam aceder para gravar e carregar os "saves" da mesma forma que faziam na consola original.
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A consola em si é bastante pequena, aproximadamente 1/4 do tamanho da original, e quase tão leve como um comando. Com um design irresistível, a verdade é que ficará bem na prateleira de qualquer colecionador, mesmo que na prática não vá ser jogada muitas vezes - é importante reconhecer que o mesmo já aconteceu com outras consolas e arcadas retro em miniatura e, no fundo, não há mal nenhum com isso. Olhar para ela é nostalgia pura, remete-me imediatamente para outros tempos e eu nem sequer tive uma em minha casa.
Mesmo afastando a nostalgia, não deixa de ser um bom objeto de estudo. Embora não considere o catálogo da PS Classic equivalente a um "best of" da primeira PlayStation (nunca poderia ser sem Crash Bandicoot, Gran Turismo ou Wipeout, entre outros), mesmo assim contém clássicos enormes como Resident Evil, Final Fantasy VII, Grand Theft Auto, Metal Gear Solid ou Oddworld: Abe's Oddysse. Isto faz dela uma óptima recomendação para as mais novas gerações que nunca tiveram a oportunidade de os experimentar, ou então até tiveram, mas não na forma original: sabiam que, no Final Fantasy VII, o botão para "confirmar" era o Círculo e não o X?
Os 20 jogos da PlayStation Classic:
A menos de um mês do seu lançamento, foi bom ter a oportunidade de testar a PS Classic, ainda por cima num ambiente tão recheado de nostalgia, pelo qual tenho de agradecer à PlayStation Portugal. A consola irá estar à venda a partir de 3 de dezembro de 2018 com o preço de 99,99€ e, além dos 20 jogos anunciados, irá incluir também dois comandos PlayStation com fios.