Ghostrunner: Project Hel
A fantástica aventura de Ghostrunner que possibilita ao jogador viver a fantasia de ser um ninja com agilidade mais que suficiente para efetuar habilidades de parkour, num mundo distópico cyberpunk, recebeu agora uma expansão, de seu nome Project_Hel.
Project_Hel passa-se também em Dharma City, mas num momento anterior à história de Jack, que acorda para por um ponto final nas ideias de Mara, a má da fita.
O jogador tem assim a possibilidade de entrar no corpo cibernético de Hel, personagem bem conhecida do jogo base, já que é possível combater-se contra esta personagem. Diga-se de passagem que é um boss bastante complicado tanto pela sua destreza de movimentos, como pelos seus ataques. Desta maneira, a jogabilidade muda substancialmente mas a ideia base continua a ser a mesma. A possibilidade de fazer wall run, ataques com a espada corpo a corpo, a possibilidade de usar tudo a seu redor para seu próprio proveito e efetuar aquela linha de ataque perfeita, mas com pequenas mudanças ou este não fosse um novo ciborgue.
Neste sentido o salto de Hel percorre uma distância consideravelmente maior do que a de Jack e a implementação de uma nova habilidade de longo alcance, desde que se tenha "Stamina" ou "Range Meter" suficiente para efetuar a mesma. Este Range Meter é facilmente recuperável já que todas as zonas estão repletas de inimigos e cada inimigo abatido equivale a uma percentagem de Meter recuperado.
O regresso dos aprimoramentos das habilidades, ao estilo Teris, também estão de volta, embora com um aspeto diferente.
O level design de certa forma foi aprimorado, mas apresenta-se menos complexo em termos de elementos presentes em cada localização. Existem muitas zonas onde toda a ação se desenrola dentro de quatro paredes e não na vibrante Dharma City. Ainda assim é possível vislumbrar pequenos apontamos desta cidade e de toda a sua atmosfera, seu brilho, luzes. É de facto um mimo para os olhos.
Toda a ação é acompanhada por uma banda sonora sublime. De vez em quando apetece mesmo parar tudo, recuperar o folgo, a barra de adrenalina pessoal enquanto se ouve a batida de cada nova música e partir com tudo para cima dos novos desafios.
A linha de dificuldade continua bastante elevada e a aprendizagem que advém da tentativa e erro é bastante satisfatória. Isto claro, se o jogador estiver empenhado em completar todos os sete níveis que este DLC apresenta. Os controlos com o comando podem ser um entrave já que a sensibilidade que se tem a apontar com o analógico não é a mesma que com o rato.
Já como no jogo base todas as letras dos menus apresentam-se bastante pequenas, se tivesse de apontar algo seria mesmo ou a possibilidade de aumentar os caracteres ou o próprio jogo apresentar letras maiores por defeito.