The Entropy Centre


Um quebra cabeças na primeira pessoa com uma narrativa verdadeiramente interessante e misteriosa é o que The Entropy Centre tem para oferecer aos jogadores. Se querem uma experiência de puzzles entusiasmante, este é o jogo para vocês.

Uma grande parte da comunidade gamer nos dias de hoje não está propriamente interessada em jogos deste género, no entanto há muita gente que perde por não explorar os videojogos e The Entropy Centre é precisamente um desses jogos, que certamente passará ao lado de muita gente mas que ficará sem dúvida alguma na memória daqueles que o jogaram.



Os primeiros puzzles são, como seria de esperar, simples e rápidos de solucionar, mas o jogo começa por tornar-se desafiante ao longo do tempo, por vezes até parece ser impossível mas com um pouco de atenção ao que se passa em redor e dicas que vão sendo recebidas, o jogador acabará por ultrapassar os puzzles.

O jogador acorda numa estação espacial e terá de resolver puzzles com uma única arma especial a qual terá acesso pouco depois de começar o jogo. Esta arma tem a particularidade de puxar o tempo para trás, é precisamente desta forma que todos os puzzles devem ser resolvidos, desde os mais simples aos mais complexos.

Para exemplificar, há vários destroços no complexo e para que se possa atravessar para uma outra plataforma, o jogador terá de reverter o tempo apontando a arma e disparando o raio laser que irá restaurar a ponte que outrora estava no chão totalmente destruída. De um modo geral parece simples, no entanto a complexidade do jogo vai aumentando quando nos vemos diante um cubo que terá de passar por 2 portas seladas que vão ter de ser abertas com este mesmo cubo.



Este interesse pode vir a saturar se jogarmos de forma constante porque as salas vão acabar por ser similares umas às outras e a longevidade do jogo ainda é alta para algo deste género, assim que entendem a lógica, tudo terá, de uma forma, ser reproduzida da mesma forma, então isso pode chegar a um ponto de exaustão para alguns jogadores.

Um aspeto que me chamou a atenção foi o grafismo e especialmente o primeiro impacto do jogo quando começamos e exploramos as salas, um complexo totalmente abandonado em que a única pessoa presente é a protagonista e a sua amiga vitrual que se encontra na própria arma que estará sempre a conversar de temas aleatórias, ganha-se uma certa afinidade.


Pode-se dizer que o jogo tem inspiração no Portal, embora a ideia seja recuar no tempo ao contrário dos portais, o conceito é muito parecido. Por isso, para quem tiver interesse, é sempre um bom jogo como alternativa, não da qualidade de Portal mas é entretido e é realmente um jogo a ter em conta para os fãs e novatos que queiram experimentar.


Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para Xbox Series X, gentilmente cedido pela Playstack

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