Persona 5 Royal (Nintendo Switch)
O original foi um meus jogos do ano, como podem ler na análise aqui, sendo ainda hoje um dos meus RPGs favoritos. Uma aventura excelente, com um elenco incrível recheado de personagens únicas que nos marcam e deixam saudades, deixando-me com uma espécie de sentimento de despedida de um grupo de amigos, assim que terminado. Tudo é enriquecido com uma história com temas bastante atuais, entre questões sociais e mitos urbanos, este último um dos pilares da narrativa de Persona. Royal vem aprimorar muito do que o original criou e, agora, finalmente disponível em todos os sistemas modernos! Não há desculpas, agora.
A maior diferença agora é a mudança na história principal, acrescentando todo um novo semestre na fase final da aventura que nos leva a um novo desfecho, e um par de novas personagens sendo uma delas Kasumi, um novo membro da equipa cujo alter-ego como Phantom Thief é Violet. Ela marca presença desde os primeiros minutos do jogo, acabando até por ter mais destaque que outros membros da equipa do jogo original. Há uma certa condição que é necessária cumprir para ter acesso a ao novo semestre, o que pode alienar alguns jogadores e que me deixou algo desconfortável.
A versão desta análise é a da Switch, talvez o port mais pedido pelos fãs, bastando lembrar quando foi registado o website de Persona 5 Strikers, onde o S foi lido como Switch. Ou mais recentemente o anúncio para Xbox que gerou ainda mais ruído. Felizmente foi uma questão de dias até o anúncio que iria sair também na Switch. Este novo lançamento inclui todos os DLCs lançados na PlayStation 4 e algumas melhorias, tornando-o na versão definitiva do jogo, mesmo que não inclua nenhum subtítulo.
São sacrifícios que notamos quando comparado lado a lado com as outras versões, que mal nos apercebemos enquanto jogamos na Switch tanto em portátil como na dock. Não há quebras de frames, por muita confusão ou elementos que estejam presentes no ecrã, a nível audio o jogo vem já com as vozes em japonês, sem serem necessários downloads adicionais. Os DLCs já incluídos trazem consigo toda uma quantidade de fatos diferentes e acessórios que ajudam (bastante) o jogo, tornando-o até mais fácil, mas podemos ou não os usar, ou saltar logo para uma dificuldade superior.
Há muito que gostaria de contar, mesmo sabendo que é um jogo com mais de 5 anos com o lançamento em plataformas além do ecossistema da PlayStation vai ser a primeira vez que muitos vão jogar Persona 5 Royal, então evito quaisquer spoilers ou possíveis dicas para a história. Ela está carregadinha de surpresa e, de certeza, que me vou divertir a ver a reação de muitos ao modo como ela se desenrola. Repito o que disse anteriormente: se são fãs de RPGs, ou até mesmo se quiserem explorar um jogo do género, mas ficam ansiosos pela complexidade que o género parece ter, Persona 5 Royal é mais que recomendado, até mesmo obrigatório! E este é apenas o primeiro, pois Persona 3 Portable e Persona 4 Golden estão também a caminho!
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Ecoplay.