Primeiras Impressões: God of War Ragnarök
1. A história
God of War Ragnarök começa tão epicamente como o anterior terminou, mas com um ambiente bem gelado. Kratos, Atreus e Mimir estão de volta, e deparam-se agora com a chegada iminente do Ragnarok, uma guerra que, segundo as profecias, marcará o fim dos tempos.
Atreus, desejoso de descobrir quem é, procura respostas sobre si próprio, mas também sobre o fenómeno do Fimbulwinter, o duro inverno que se vive nos tempos que precedem o Ragnarök. Por outro lado, Kratos, receoso dos perigos que esta busca pode trazer, está menos do que entusiasmado por seguir o seu filho.
God of War Ragnarök sucede os acontecimentos do seu predecessor, à medida que todas personagens são forçadas, de uma maneira ou outra, a confrontar as consequências das suas ações.
2. As personagens
Entre as personagens que estão de volta, encontram-se, para além do trio principal, os carismáticos anões Brok e Sindri, e a menos amigável Freya, em busca de vingança pela morte do seu filho, Baldur. Aquilo que todos estamos à espera de ver, no entanto, são as novas personagens: Tyr, o Deus Aesir da guerra, Odin, o Pai-de-Todos e, claro, Thor.
3. Os gráficos e o DualSense
No que toca a primeiras impressões, o que me surpreendeu imediatamente foram as expressões e os movimentos faciais das personagens que lhes permitem demonstrar emoções de forma absurdamente realista. Em termos visuais este jogo é tudo o que se esperava e mais. O pelo no casaco de Kratos e nos seus lobos, até a sua barba, é tudo extremamente realista. Juntamente com a excelência gráfica, Ragnarök faz também uso total das vantagens trazidas pela nova geração da PlayStation, e o feedback háptico é, talvez, a maior prova disso, tornando cada cena imersiva e cada combate mais intenso.
4. O combate
E, já que estamos a falar de combate, é com grande satisfação que posso confirmar que o combate desafiante, mas extremamente satisfatório de God of War 2018 está de volta, agora elevado pelo feedback háptico do DualSense, que o complementa de forma perfeita. Estão de volta o machado Leviatã, bem como as Lâminas do Caos e o Escudo do Guardião, sem esquecer a Fúria de Espartano, todos os quais serão bastante úteis para derrotar os novos inimigos que se encontram espalhados pelos nove reinos.
5. Novos reinos para explorar
Por fim, falemos então dos nove reinos que, segundo a Santa Monica Studio, farão parte do caminho percorrido por Kratos e Atreus, à medida que estes procuram respostas e se preparam para o Ragnarök. Se bem se lembram, no título de 2018, não era possível visitar todos os reinos, dado que, por uma razão ou outra, alguns deles estavam bloqueados. No entanto, esse parece não ser o caso desta vez, tendo a Santa Monica Studio prometido que a viagem dos heróis nos levaria a todos os nove reinos. Não posso dizer que, durante a minha, para já, curta experiência com God of War Ragnarök, tenha visitado todos os reinos, mas a verdade é que existem novos ambientes, novos locais para explorar que, até agora, não desiludiram minimamente, nem em termos visuais, nem no que diz respeito aos puzzles que, ao estilo de God of War, devemos resolver para progredir na história.
God of Ragnarök promete ser tudo aquilo que o seu predecessor foi em 2018, e mais. Do pouco tempo que tive até agora com o jogo, a história parece ser igualmente cativante, o combate continua a ser de louvar e, visualmente, é superior à já elevada fasquia estabelecida por God of War ou pelos exclusivos PlayStation mais aclamados deste ano, como Horizon Forbidden West e The Last of Us Parte I. 2022 foi um excelente ano para ser fã da PlayStation, e este promete ser a cereja no topo de um já delicioso bolo.
God of War Ragnarök estará disponível para PS4 e PS5 a partir do dia 9 de novembro. Passa por aqui dia 3 de novembro para veres a nossa review completa deste título.
