Mechstermination Force


Pode parecer um pouco cliché, mas após a minha experiência com o simples mas super cativante Gunman Clive, estava super curioso por ver como este título desenvolvido pelo mesmo produtor, Bertil Hörberg, se iria portar. Depois de jogar Mechstermination Force, posso dizer que esse charme foi seguramente superado com este jogo.

A história passa-se no ano de 2024, quando o Mundo foi invadido por uma vasta tropa de mechs gigantes, monstros automatizados aos quais fora atribuído o nome de MegaMechs. Após toda a humanidade ser praticamente destruída, é claro que cabe a nós jogadores, membros da Mechstermination Force, abater estes gigantes de corpo metálico. Para isso, teremos ao nosso dispor cinco personagens, uma delas o próprio Gunman Clive.


Não se tirem conclusões pelo aspecto do jogo, super colorido e animado, como se de um desenho animado se tratasse, com uma banda sonora cativante que traz a nostalgia de jogos antigos, como por exemplo o Contra.

Este é um jogo onde só lutamos contra "bosses" e, de facto, puxa imenso pela destreza de dedos da pessoa que o joga, tornando-se gradualmente mais difícil à medida que superamos os níveis. Como todos os outros boss fights, o importante é perceber a mecânica de ataque e tentar decifrar os pontos de contacto.

A jogabilidade de Mechstermination Force consiste em receber missões que o nosso general nos propõe enquanto estamos em plena base. Assim que chega ao destino da sua missão, o jogador é logo recebido por um Mech, cujo tamanho supera imenso o tamanho da personagem. Neste instante, o objectivo é localizar os núcleos vermelhos ou amarelos e destruí-los. Embora a maioria das partes destrutíveis do oponente seja vulnerável a tiros, os núcleos vermelhos são imunes a danos com a arma de fogo, pelo que é necessário usar o ataque corpo a corpo, neste caso um taco de baseball.


Uma abordagem interessante, que poderá ser um desafio aos jogadores mais defensivos, aqui forçados a encontrar uma maneira de encurtar a distância, ficando mais em risco do que a disparar confortavelmente de longe. O inimigo terá múltiplas fases de ataque, o que faz com que a estratégia de combate também vá mudando durante o mesmo Boss.

Após superar cada nível é atribuído algum dinheiro ao jogador, o que permitirá comprar armas diferentes, bem como vida e uma espécie de armadura. Ainda dentro da loja, é possível falar com o vendedor, que fornecerá upgrades ao equipamento, botas que possibilitam saltar duas vezes, braços biónicos que permitem ao jogador agarrar-se nas plataformas metálicas.

Já dissemos que os Mechs são realmente grandes?!


Para os fãs de jogos side scroller e tiros, um pouco como o Contra ou até mesmo o Metal Slug, Mechstermination Force capta claramente a essência dessa mecânica e dificuldade inerentes a esse género. Consegue cativar o jogador com o visual apelativo e moderno e um design a nível dos Mechs super estranho, no bom sentido.

Nota: Esta análise foi efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Plan of Attack.

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