Warhammer Age of Sigmar: Champions


Pronto, enquanto Magic The Gathering ou Gwent não chegam à Switch, temos este Warhammer Age of Sigmar: Champions. Mais, sendo uma consola da Nintendo, onde está o jogo de cartas de Pokémon? Mistérios.

Age of Sigmar é um jogo mobile na sua essência, requer uma ligação constante à Internet e está pejado de microtransacções, o que me fez instalar, jogar duas horas para a análise e desinstalar para sempre.

Eu até gostei do jogo, admito. Não sou o maior fã da série, mas tenho amigos que pintam as figuras e fazem roleplay e foi uma maneira de espreitar o mundo deles. O lore de Warhammer é incrível e de uma vasta dimensão que nem sabemos por onde começar, tal como MTG, mas isso nunca me impediu de coleccionar, construir um baralho e perder epicamente. E quando isto tudo falhava, podia sempre admirar as ilustrações. E foi isso que me chamou à atenção inicialmente.


Além das missões diárias, onde desbloqueamos recompensas ou créditos para comprar mais cartas, podemos combater com outros jogadores, mesmo que estejam noutras plataformas. Eu, sendo anti-social, joguei contra o computador. Depois do treino obrigatório, apanhei as bases do combate: temos quatro “corredores”, onde deixamos os nossos soldados ou magos. Convém ter um mago em batalha para safar. Cada turno tem duas jogadas, uma vez que não recorre a mana – ou atacamos ou usamos habilidades. Se não quisermos agir, podemos dar o turno por terminado e recuperar cartas.

Uma coisa que estranhei quando joguei é que há um valor em cada canto das cartas e, à medida que os turnos avançam, as cartas rodam, dando o dano/recuperando correspondente ao canto virado para cima. Bastante interessante e o jogo chama a esta mecânica de quest. Claro que há cartas de habilidades que vão ter impacto nestas quests ou, quando a carta, completar a sua, podemos usar um movimento especial.


O jogo em si não é mau, está bem adaptado à consola e faz um uso confortável dos controlos tácteis, o que puxa por uma experiência mais intimista e “real” quando arrastamos as cartas pelo tabuleiro. A britânica Playfusion não é novata no género e fez um bom trabalho ao trazer este universo para a consola da Nintendo que vem alimentar uma fome pelos jogos de cartas – continuo a esperar pelo Gwent!

O jogo é gratuito, não há aquele risco de comprarem às cegas e chorarem o dinheiro se não gostarem. No entanto, se quiserem gastar tempo e dinheiro, não ficarão mal servidos, apenas terão de prestar atenção às armadilhas dos jogos mobile.

Nota: Esta análise foi efetuada com base no jogo para a Nintendo Switch, adquirido pelo autor do artigo na eShop.

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