Trails in the Sky 1st Chapter: Primeiras impressões


Uma das séries que ando para começar há mais tempo do que me orgulho, é a obra Trails. Atualmente já com vários títulos lançados, todos eles com histórias interligadas e um mundo comum, sempre tive curiosidade em explorar… mas… por muito populares que os Trails of Cold Steel foram no seu lançamento, não queria começar numa história a meio. Contudo, eis que surge Trails in the Sky 1st Chapter, o primeiro capítulo desta saga batizada de "The Legend of Heroes", surgindo a minha oportunidade para saltar para a série.


Deixo, assim, as minhas primeiras impressões do jogo, na véspera do seu lançamento que (potencialmente) irá lançar muitos fãs de RPGs na série, agora que não há desculpas de jogar um jogo "desatualizado". Trails in the Sky 1st Chapter tem um arranque calmo, sereno, sem grandes dramas ou conflitos regionais a arrancar a história, isso surgirá depois. Aqui acompanhamos Estelle e Joshua Bright, o duo de irmãos protagonistas com personalidades distintas que se complementam, que após muita dedicação finalmente tornam-se Bracers. Os mercenários lá do sítio, que ajudam a população das tarefas mais básicas como colher coisas, a situações de vida e morte.

Fui introduzido de modo simples ao jogo, após alguma exposição a parte do mundo e da região que exploramos, pouco tempo depois os primeiros momentos colocam-nos em combate contra bichos irrelevantes, introduzindo-me a mecânicas a cada novo momento. Sim, pode ser demasiado quando apenas acabamos de começar, mas eu gosto disso. Gosto de poder começar o jogo com já algum conjunto de mecânicas e não ter de esperar por momentos decisivos para desbloquear habilidades especiais ou combinações.


Os combates são fluídos, num momento estamos a explorar caminho fora como podemos logo atacar inimigos num sistema de RPG de ação, o que é perfeito para lidar contra monstros irrelevantes, mesmo que acabe por as ignorar passado algum tempo. Mas, pelo menos para mim, o principal modo de combate é o tradicional por turnos, onde exploramos uma pequena área e utilizamos táticas que vão de ataques que atingem um determinado local, a outros que exploram as fraquezas dos adversários para a nossa vantagem. É simples, é estratégico e nestas primeiras horas senti que vou ter ali muito a explorar, à medida que novas personagens se juntam à equipa e vamos desbloqueando novos truques.

Voltando à história, aquilo que explorei foram as primeiras horas disponíveis com uma duração que facilmente ultrapassou as seis horas, dando por mim a jogar sem parar onde constantemente pensava "ok, é agora que acaba?", apenas para continuar depois. É um prólogo extenso, vamos conhecendo novas personagens nas horas que passamos e, aos poucos, conhecendo também um pouco mais do mundo, que estou ansioso por explorar na sua totalidade.


Visualmente, não tenho grandes defeitos a apontar. Tendo-o jogado na Nintendo Switch 2 principalmente em modo portátil, a experiência está fluída, detalhada e sem aparentes sacrifícios, pelo menos nestas primeiras zonas do jogo. Não sei se assim irá-se manter no decorrer da aventura, mas apostaria que sim. Os cenários são ricos, coloridos, um salto quando comparando ao meu primeiro contacto com The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel, ao que parei passado algumas horas até dizer "não, se é para jogar isto, é para jogar a história do início".


Fico agora ansioso por amanhã, pelo lançamento de Trails in the Sky 1st Chapter e por finalmente entrar a fundo numa série que há muito queria explorar, adiando apenas pelos rumores de um remake do início da saga estar a ser desenvolvido, e, aqui está! O melhor? É que o que jogaram nesta versão de demonstração, podem continuar depois no jogo completo!

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