Off


Off leva-nos numa jornada psicadélica de purificação com um taco de baseball, num mundo ainda mais bizarro.

Escolhemos o nome da nossa alma e possuímos o corpo de um batedor de baseball. Começamos assim a nossa missão sagrada para purificar o mundo dos espectros que o assombram. Após percebermos como nos movimentarmos, um espectro "amigável" introduz-nos ao combate por turnos e sem grandes floreados. Terminado o primeiro exemplo, introduz-nos àquilo que é a maioria do jogo: resolver puzzles usando a exploração e pelo caminho purificando os variados espectros.


Vamos explorando várias zonas sendo que as diferenças óbvias entre elas são a palete de cores e os inimigos correspondentes. Em todas o nosso objetivo é o mesmo: encontrar a fonte dos espectros daquela zona e purificá-la de acordo com a nossa missão sagrada. Para isso, precisamos de falar e interagir com o ambiente e os NPCs, sendo que a grande maioria dos puzzles não tem uma solução óbvia, mas mais focada no contextual.


As técnicas do nosso batedor e da forma geométrica bizarra que nos acompanha vão aumentando ao longo dos níveis. A descrição da mesmas e da avaliação que fazemos aos inimigos com habilidades ou items dita muito da estratégia de combate e quais ataques usar contra cada um. O combate é pouco claro nisto e mesmo com as descrições, por vezes é mais simples só experimentar o que causa o número mais alto.


A nível visual tem um estilo muito próprio, entre o perturbador e o bizarro que juntamente com a palete de cores estática e / ou simples preto e branco consegue ser cansativa visualmente. A parte sonora está bem trabalhada nas transições e nas batalhas que realmente são significativas sendo o resto medíocre nos melhores casos.


Uma aventura bizarra, mas sem um fio condutor que leve à inquietude saudável e à curiosidade, Off tenta ser um Undertale, mas acaba apenas a ser a cópia da loja dos trezentos.


Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Pirate PR.

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