Final Fantasy XIV: Endwalker – Primeiras impressões


Final Fantasy XIV fez 11 anos recentemente, olhando para trás parece que foi há pouco mas ao mesmo tempo sinto que foi há uma eternidade. Como já devem saber, foi um lançamento terrível, um jogo num estado tão lastimável que era impossível recomendar. 3 anos depois surge A Realm Reborn, que com muito esforço tornou-se num dos melhores MMORPGs da sua época e tem-se tornado cada vez melhor, com cada vez mais jogadores e, agora com o lançamento de Endwalker, conclui-se uma história com uma década. Tendo acesso ao Early Access, os últimos dias têm sidos dedicados a esta nova aventura e, parece, que tenho muitas horas pela frente!


Mas vamos começar pelo ponto de partida, ou seja, o login. Final Fantasy XIV tem tido uma adesão acima do normal, ou pelo menos do esperado, e o simples ato de entrar no jogo tem causado todo um mar de frustração entre todos os jogadores que tentam jogar. Estamos a falar de queues que conseguem ir até 2, 3 horas, ou até mais! Para contornar isto é preciso entrar bem cedinho, enquanto tomamos um café, mas nem todos têm esse direito. Assim que entramos, bem, o jogo corre perfeitamente bem, ou pelo menos não encontrei um único erro até agora.

E o que há a dizer sobre Endwalker? Bem, creio que já passei o meio da expansão, a narrativa atingiu-me com uma incrível história e todo um conjunto de informações sobre o mundo que acompanhamos há uma década, e quando penso que assisti a uma overdose de informações, vêm muitas mais e completamente inesperadas. Há muitas, mas muitas surpresas, há momentos em que tenho medo do que irá acontecer a seguir, houve até um momento em que fiquei genuinamente ansioso se não agisse depressa, numa missão com uma jogabilidade que deixou-me em pânico, que nunca vi noutro MMORPG, se é que houve. Estou ansioso por terminar a Main Story Quest de Endwalker, e avançar na análise do mesmo, porque até agora, tem sido uma experiência brutal, em todos os sentidos da palavra.


Houveram vários ajustes à jogabilidade, principalmente a todos os Jobs (classes), as diferentes propriedades desde a nossa força, os pontos de vida, à experiência que temos e obtemos. Foi feita uma grande redução global em todos os pontos, tornando esses valores mais legíveis como reduzindo consideravelmente a quantidade de números que aparecem enquanto combatemos. Uma redução bem vinda, que se calhar até podiam ter reduzido ainda mais, mas assim foi o suficiente. Quanto aos Jobs, jogando principalmente com Red Mage esta classe tornou-se mais fluida, mesmo que tenha tido poucas alterações é menos stressante e não só tem um leque de novidades para lidar tanto com inimigos sozinhos ou em grupo, como alguns ajustes ou extras que ajudam a equipa ao nosso redor.

Tenho dedicado também algum tempo a Black Mage, Job com que comecei A Realm Reborn e, tal como Red Mage, as melhorias sentem-se logo mal entramos: uma classe mais fluida, com menos tempos mortos e com menos coisas para estar a prestar atenção, focando-nos mais no combate que temos pela frente. De resto ainda não explorei muito, mas atendendo a completa reformulação de Summoner, estou muito curioso com esse Job, tal como as novidades: o healer Sage e o novo DPS Reaper, ambas com bastante potencial.


Agora vou regressar a Endwalker, vou agora partir para um novo mapa e não sei o que me espera, mas estou mesmo ansioso por descobrir! Estou curioso para descobrir se esta expansão irá superar Shadowbringers, uma tarefa que me parece difícil, mas não impossível, mas por enquanto para lá parece caminhar. E até lá lembrem-se: podem experimentar Final Fantasy XIV sem qualquer custo, mas talvez não agora: as filas de espera para jogar não são as mais saudáveis.


Nota: Primeiras impressões efetuadas com base numa cópia do jogo para PC, adquirido pelo autor do artigo.

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