HoPiKo
Dentro do mercado de jogos indie, a aposta nos speed runners tem aumentado imenso. HoPiKo é mais um que aposta na ideia de ultrapassar 5 níveis no tempo mais curto possível, obrigando o jogador a ter bons reflexos. Será que é interessante, ou acaba por aborrecer? Nada como continuar a ler!
Em HoPiKo, os jogadores vão encontrar um jogo que tem como objetivo a rapidez e os reflexos em simultâneo, o que implica que possa não ser dirigido a uma data de jogadores. Se nos primeiros níveis o desafio é normal, avançando pelo jogo dentro o jogador terá mesmo de ter os dedos no ponto.
A ideia é saltar de plataforma para plataforma no tempo mais curto possível, o jogador é precisamente obrigado a avançar caso este perca demasiado tempo a analisar o salto. Em cada plataforma que esteja a prever o próximo salto, terá pouco mais que um segundo para se literalmente atirar para a próxima plataforma. A dificuldade aqui é acertar no timing correto. Para cada salto, o jogador terá obstáculos pela frente que vão dificultar o salto. Existem plataformas que se movem, obstáculos e inimigos pelo percurso que vão atrapalhar e dessincronizar o timing.
São 5 níveis muito curtos por capítulo, a ideia é ultrapassar todos estes níveis duma só vez, isto significa que caso o jogador perca no quinto nível, terá de voltar para o primeiro até completar o capítulo na perfeição, sendo que não existe qualquer checkpoint. O que vale é o facto de serem realmente curtos e o jogador não irá ficar frustrado, embora chateado como é evidente, mas o desafio é esse. Já diziam os Jedi, paciência meu aprendiz, pois assim que o jogador se habituar e conhecer relativamente os padrões em seu redor, as coisas tornam-se mais fáceis.
Com o joystick direito o jogador controla o nosso pequeno protagonista, o botão R é apenas utilizado quando este entra em barris tal como se fosse o Donkey Kong, para ser disparado contra outra plataforma ou atingir o objetivo final que é um olho gigante. E no fundo o jogo é todo ele gira em volta desta mecânica. Algo que também ajuda ao jogador ficar agarrado é o seu design, não que seja extraordinário mas os pixéis e as cores não são exagerados e a música retro também ajuda o jogador a entrar na “onda” do jogo.
No geral, é um jogo verdadeiramente criado para as partidas rápidas e idas à casa de banho, rápido e engraçado, como um jogo típico de smartphone nos dias de hoje. A versão da Switch, como de costume, tem a vantagem de poder ser jogado na TV ou em modo portátil mas, este é decididamente um jogo para ser jogado em momentos de jogatinas bem curtas.
Nota: Esta análise foi efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Merge Games.