Primeiras Impressões: Out of Line



Se calhar, "Primeiras Impressões" não será o título mais correto para falar de um jogo que já acompanhamos há muito tempo aqui no Meus Jogos. Estas são, porém, as primeiras impressões de versão "quase" final de Out of Line, à qual tivemos acesso para uma antevisão.

A primeira vez que ouvimos falar neste jogo foi há praticamente 4 anos, quando o anunciaram como um jogo em desenvolvimento com a ambição de ser lançado para PC e PlayStation 4. Já na altura, com uma estética simples (mas apelativa) e o foco nas mecânicas de jogo, foi algo que nos impressionou bastante, e não fomos os únicos. Meio ano depois, Out of Line tornou-se o grande vencedor dos prémios PlayStation Talents 2017, tanto na categoria de Imprensa como a de Melhor Jogo de 2017.

Pelo meio, muita coisa aconteceu. Em 2018, o pequeno estúdio juntou-se à Nerd Monkeys, onde ganhou espaço e suporte para aprofundar o seu desenvolvimento, e assim foi crescendo, até que em 2020 anunciam o acordo com a Hatinh Interactive para a sua publicação e distruibuição. À antiga ambição de o lançar para PC e PS4, juntam-se agora a Xbox One e Nintendo Switch, com data de lançamento para este ano de 2021.




Totalmente desenhado à mão, com um belíssimo estilo artístico que se encontra a milhas do que se poderia imaginar na altura em termos de riqueza e detalhes ao mais pequeno pormenor, olhar para Out of Line agora é quase como conhecer uma criança, ainda pequena, e passado poucos anos reparar no quanto cresceu. Mas para além do visual, falemos então do jogo em si, pelo que esta demo com cerca de uma hora de jogo nos deu a conhecer.

Este é um sidescroller 2D que combina puzzles e plataformas, embora mais focado nos puzzles propriamente ditos. Aqui controlamos San, que tenta escapar à fábrica onde foi criado, equipado apenas com uma misteriosa lança que tanto pode atirar como puxar de volta para a sua mão. No início, a lança serve simplesmente como uma plataforma que pode ser colocada para aceder a locais que, de outra forma, estariam inacessíveis. Aos poucos, vão-se descobrindo novas funcionalidades, quase até de forma intuitiva. Aprendida a mecânica, o jogo vai escalando na complexidade dos puzzles, até ao momento em que introduz a seguinte.

Pelo menos nesta fase inicial, a cada sequência de obstáculos e mecânicas de jogo, existe todo um ambiente e contexto a acompanhar, o que apela sempre a querer ver mais e mais. Com base nesta hora inicial, podemos afirmar que este será um jogo bastante acessível a todo o tipo de jogadores. Mesmo em termos dos puzzles mais complexos aqui apresentados, nada que uma boa observação e compreensão das mecânicas à disposição não ajudasse a resolver. Também ajuda, claro, o facto de haver diversos checkpoits pelo meio e, caso a personagem morra a meio de um puzzle (acidentes acontecem), simplesmente volte ao início do mesmo.

Para quem estiver curioso, podem assistir aqui a uma sessão de jogabilidade, apresentada pela Nerd Monkeys:



Honestamente, é difícil olhar de forma neutra para um jogo do qual se viu uma versão inicial e, imediatamente, se acreditou no seu potencial. Depois de experimentar esta versão de antevisão, o que mais custa é aguardar pela versão final. O jogo tem lançamento previsto para este ano, para PC, PS4, Switch e Xbox. Até lá, nada como o incluir na Wishlist do Steam: Out of Line


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