Rise of the Ronin - Primeiras Impressões

Rise of the Ronin chega à PS5 dia 22 de março, mas aqui pelo Meus Jogos já andamos a jogá-lo e trazemos-te nesta antevisão as nossas primeiras impressões.

Importa começar com uma contextualização histórica, já que o cenário geográfico e histórico de Rise of the Ronin parece desempenhar um papel importante na sua narrativa. Encontramos naquele que é conhecido como o período Bakumatsu, uma época marcada por uma revolução cultural que resulta da abertura do Japão ao exterior e ao aumento do contacto com as principais potências ocidentais. Começamos por criar duas personagens - que controlamos durante o tutorial e a primeira missão -, membros de uma organização secreta de assassinos que lidera a resistência contra a ditadura militar imposta pelo xogunato Tokugawa. Mas quando uma delas é capturada no final da primeira missão, torna-se o nosso objetivo procurar e resgatar a nossa "Lâmina Gémea".

Infelizmente, o mundo parece pouco vivo - pelo menos para já - e ainda estou à espera de ser convencido quanto às personagens. Um outro aspeto que foi publicitado e que ainda estou à espera de ver acontecer são as escolhas que definem o rumo da história. Talvez, com o decorrer do jogo, os dilemas com que somos confrontados se tornem mais complicados, mas, até agora, a escolha mais importante que tive de fazer foi entre poupar um líder de bandidos como recompensa por este me ter revelado a localização do seu saque, ou matá-lo na mesma. E depois roubar o saque na mesma.

Por outro lado, o combate é o melhor aspeto de Rise of the Ronin. Dependendo da especialização que escolhermos para a nossa personagem, haverá dois ou três tipos de armas mais indicados para ela, e o combate é agradavelmente diferente entre cada uma delas, contando depois cada uma com diversos estilos de combate que podemos aprender ao conhecer novos aliados ou ao derrotar certos inimigos. Independentemente dessas escolhas, o combate de Rise of the Ronin foca-se em defletir ataques inimigos consecutivos, de forma a esgotar a sua energia (ou Chi) e quebrar a sua defesa, abrindo-os à possibilidade de infligir um golpe crítico. O combate de Rise of the Ronin é desafiante na sua dificuldade média e eu próprio admito que ainda estou a tentar dominá-lo.

Fora do combate, no entanto, a jogabilidade é muito menos interessante e flexível. O movimento parece pouco natural, o que, admitidamente, não se torna um grande problema em ruas largas e paisagens vastas. No entanto, em ambientes mais fechados, em especial, interiores, o movimento pode tornar-se inconveniente. Isto inclui o planador, que beneficiaria de controlos mais fluídos. No geral, o movimento deixa muito a desejar, mas não o suficiente para se tornar impeditivo na maioria das ocasiões.

Rise of the Ronin mostra promessa, principalmente no campo do combate, mas, até agora, deixa a desejar mais do que se esperaria em outras áreas, sendo que ainda estou à espera que me conquiste totalmente. Voltem dia 21 para poderem ler a minha opinião final.

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