Manic Mechanics

Podemos desde já afirmar que temos aqui um indie que é uma bela surpresa! Não é original porque tem uma forte inspiração no Overcooked, o que não é mau, mas Manic Mechanics é divertido, viciante e, por isso, estamos perante algo bom.


Como dito estamos perante um Overcooked, mas ao contrário da cozinha, aqui estamos numa oficina, onde controlamos uma personagem que tem de reparar os carros com a máxima rapidez e eficácia possível. No início as coisas até podem correr bem, afinal de contas, temos de começar com os níveis mais básicos, mas enquanto progredimos temos uns desafios bem interessantes.

O objetivo é atingir um certo número de roldanas por cada região para passar à próxima, por isso é preciso conseguir o melhor ranking possível em cada nível. Uma boa performance significa obter 3 roldanas, o número máximo por cada nível. Estas roldanas vão surgir no canto superior esquerdo de cada nível enquanto se esforçam ao máximo para as obter.


É divertido, assim que apanharem o jeito e entender a melhor forma de despachar os carros num piscar de olhos o vício aumenta. No entanto, é preciso ter em conta que a dificuldade também irá aumentar, os primeiros níveis vão ser mais tranquilos e o jogador terá apenas 3 peças para colocar no carro, até que este número irá aumentar nas próximas regiões e, por isso mesmo, não será assim tão simples, mas desafiante.

Os carros surgem e o jogador tem de recolher as peças que são requisitadas para o conserto do carro. Por exemplo, um carro pode precisar de um pneu, motor e uma porta, logo é preciso recolher de um tapete rolante que está sempre em andamento esses 3 objetos. Após recolher um objeto à vez, é preciso usar ferramentas específicas para o seu arranjo: uma porta precisará de uma pintura, já um motor necessita de arranjo e um pneu vai precisar de ar, assim que os reparos forem efetuados, o jogador levará estes objetos ao automóvel estacionado na oficina para ficar pronto e passar ao próximo. Estes objetos vão sendo diferentes para cada carro que surja para consertar, por isso vão correr de um lado para o outro.

Cada um dos objetos devem ser reparados de maneiras diferentes, daí o facto de não se tornar repetitivo, especialmente se jogarem com outra pessoa. No entanto há um problema aqui, o modo online existe mas não me foi possível jogar com ninguém, isto acontece com jogos com menos popularidade e infelizmente, não consegui testar esse modo tal como desejava mesmo antes e depois do seu lançamento.


Como seria de esperar, há um último nível de cada região com um boss, onde este fará de tudo para atrasar a vida ao jogador. Estes são os níveis mais desafiantes, requerem perícia e conhecimento como habilidade no jogo. O boss estará a interferir com o vosso trabalho, retira o carro do qual vocês devem estar a terminar de consertar ou então irá implicar o vosso terreno com tinta para escorregarem, tudo para vos prejudicar.

Os gráficos são engraçados, coloridos e básicos, o suficiente para um jogo que está concentrado em pequenos níveis, embora estes níveis estejam separados em diversas zonas que vão sendo desbloqueadas ao longo da carreira. As personagens são várias e engraçadas, cada uma com o seu design e estilo.

Por fim, não sabemos até que ponto este jogo pode vir a ter sucesso no futuro mas é bom o suficiente para obter reconhecimento tal como aconteceu com Overcooked.

Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Cosmocover.


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