Uncharted: Legacy of Thieves Collection


A tão aclamada serie Uncharted teve como um dos seus principais títulos A Thief's End, a 10 de Maio de 2016. Não o vou negar e sei que parece um pouco cliché dizê-lo, mas este foi um dos títulos que me levou a adquirir uma PlayStation 4. Sendo assim tão especial para mim nutro um carinho especial por toda esta saga, que agora chega à PlayStation 5 (e futuramente ao PC), juntamente com The Lost Legacy.

Desta feita, e em jeito de remastered, este Uncharted: Legacy of Thieves Collection conta com os dois títulos mais recentes desta série. O A Thief's End como indicado anteriormente, que conta a última incursão de Nathan por terras desconhecidas e a aventura de Chloe e Nadine em "The Lost Legacy". Sem querer levantar muito o véu neste aspecto, acho interessante a mudança de personagens e consequente mudança de uma personagem masculina para feminina, no espetro da ação da personagem principal. Por um lado é pena ver uma personagem tão pitoresca e marcante como Nathan, abandonar (ainda que com uma réstia de esperança do seu regresso) a aventura, por outro, é interessante ver como Chloe se desdobra perante toda a situação apresentada em "The Lost Legacy". 

 

Estes dois títulos são marcados como todos os restantes, pela sua ação, construção de puzzles e principalmente por todo o seu ambiente super imersivo e cativante que mesmo sendo fechado dá toda uma sensação de mundo aberto e exploração. De facto, este é o ponto que mais me marcou nesta minha revisita. Os 60 frames sabem que nem o cheiro da maresia ao por do sol, é de facto maravilhoso todo o trabalho apresentado e captado pelos olhos dos utilizadores. Já na versão anterior, este era um dos pontos mais apetecíveis, mas neste nova versão, tudo parece ter outro explendor. Todas as imagens são apresentadas com uma nova pujança em termos de luz, sombras e efeitos, como por exemplo o efeito do pó, ou o nevoeiro parecem tirados de um filme. 




Em termos de jogabilidade o comando DualSense introduz outro nível de imersão, com o aspeto dos adaptive triggers. Com isto toda ação com armas de fogo ou até mesmo a condução de veículos, sim estou-me a referir ao capitulo 10 "The Twelve Towers" onde é possível conduzir um Jeep e desbravar todos os recantos da pequena selva que nos é apresentada, é realmente acentuada. 


Com a abertura de portas a jogadores de outras plataformas a títulos que anteriormente estavam apenas destinados a uma consola, esta é sem dúvida uma época de novas emoções. Este título, para mim, é completamente recomendável tanto para novos jogadores, ou para quem já o jogou numa situação anterior, pela simples razão de reviver uma história épica, cheia de ação e reviravoltas, com performance sem quebras, loading times quase inexistentes e um upgrade visual, que ainda sem uma mudança muito acentuada, consegue introduzir uma profundidade maior.


Para uma análise mais detalhada a cada um destes jogos, recordamos os nossos artigos:

Nota: Análise efectuada com base em código final do jogo para a PlayStation 5, gentilmente cedido pela SIEE.

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