Nobody Saves The World


Um RPG aventureiro, cheio de humor e com uma criatividade palpável dos criadores do incrível Guacamelee.

Sem memória (e roupa e vida nos olhos) acordamos repentinamente sem saber porque aqui estamos. Começamos a partir objetos circundantes como seres civilizados até que conseguimos encontrar uma saída. Depressa descobrimos que estamos na aldeia do famoso Nostramagus e do seu discípulo Randy, e que o mundo está a acabar corrompido pela... Calamidade. Randy está à procura da varinha mágica do mestre desaparecido, que nós prontamente encontramos e decidimos levar connosco dado que Randy não só já reprovou milhentas vezes na aprovação como é um idiota chapado.


Após a aquisição da varinha, começa realmente a aventura; convertemo-nos num rato, a 1ª de muitas transformações, cada uma com as suas habilidades e peculiaridades. Começamos a explorar os muitos ambientes e masmorras adquirindo pelo caminho novas transformações e respetivas habilidades e conhecendo os muitos personagens únicos deste universo. Na nossa heróica desventura, iremos de masmorra em masmorra tentando sobreviver aos mais (a)variados inimigos e conhecendo uma tonelada de ligas de aventureiros e criminosos. As missões dadas por eles ajudam-nos a progredir os nossos status base, e cada uma das transformações tem as suas próprias; com a progressão são dadas novas missões incluindo algumas dependente de combinações de habilidades.

Apesar de ser relativamente denso a nível de customização, o gameplay é bastante simples, cada forma tem o seu ataque base que recupera mana (e claro mais efeitos especiais de cada uma) e, à medida que vão evoluindo, ganham novos ataques característicos (o rato ganha uma ferradela maior e posteriormente a capacidade de explodir inimigos por exemplo). Os inimigos normalmente têm um tipo de ataque, e podem aparecer formas mais fortes desses inimigos base, nas masmorras temos também os clássicos bosses. O cerne do fascinantes neste jogo está nas formas: de lesma, a um ovo, uma sereia completamente psicótica todas são muito engraçadas e permitem adotar jogabilidades completamente diferentes.


Há alguma variedade de biomas para explorar, com as habituais caixas de tesouro e upgrades escondidos (neste caso fadas alcoólicas) pelo mapa, os quais teremos que usar as várias formas para encontrar. As animações estão muito engraçadas e a escolha de formas também, o bodybuilder por exemplo, estando parado os seus peitorais continuam a bater ao ritmo. A banda sonora é bastante simples, no entanto os efeitos sonoros são particularmente detalhados a par das animações. Isto tudo num estilo bastante parecido ao de uma BD grotesca. O jogo tem ainda a possibilidade de online co-op e a nível de opções tem apenas o básico, sem qualquer opção de acessibilidade ou dificuldade.

Um jogo que não se leva a sério, e que consegue ser denso taticamente e iguais partes ridículo. Às vezes tudo que precisamos é de ser um zombie que saca coelhos da cartola.

Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para Xbox, gentilmente cedido pela Popagenda.

Latest in Sports