Nintendo Switch Modelo OLED


Ao fim de quatro anos e meio no mercado, a Nintendo Switch continua em altas, tanto em termos de vendas hardware como software, com uma impressionante popularidade tanto em termos mundiais, como aqui em Portugal. Ainda assim, a Nintendo decidiu trazer um novo modelo para o mercado, cujo destaque vai para o seu ecrã OLED. Mas será este um mero refrescamento em termos de hardware?

Quem acompanha a Nintendo há algum tempo, já estará habituado ao conceito de "família de consolas", no qual existem diferentes modelos de hardware mas, de uma forma geral, todos correm o mesmo software, salvo algumas exceções. No caso da Nintendo Switch, além do modelo "standard", havia já a pequena Nintendo Switch Lite, limitada ao uso em modo portátil. Agora, é a vez da Nintendo Switch Modelo OLED se juntar à família.



Tal como o nome indica, o grande destaque deste modelo é ter um impressionante ecrã OLED de 7 polegadas, que faz dela uma portátil realmente impressionante, mantendo todas as funcionalidades da consola original. Um ecrã que, além de ser maior (apesar da consola ter as mesmas dimensões da anterior), tem uma qualidade de imagem realmente impressionante. Além de de mais luminoso, o ecrã consegue um maior contraste de cores, dando aquela sensação de preto "mesmo preto" que tantos ecrãs ambicionam - tanto que numa imagem que tenha fundo preto quase não se percebe onde termina o ecrã e começa o bezel que o segura, mesmo com a luminosidade no máximo.

E sim, de facto, esta é a principal diferença, onde o mesmo jogo ganha uma nova vida em modo portátil, com uma imagem comparável à de muitos televisores de grande qualidade. Mesmo ao jogar no exterior, quando comparada com os outros dois modelos da consola, a OLED dá uma imagem com melhor visibilidade, embora também dê bastantes reflexos. Outra vantagem está a nível dos altifalantes integrados que dão  Em contrapartida, é ligeiramente mais pesada que o modelo original e menos ergonómica que o modelo Lite.



Outra das novidades é algo que os jogadores já pediam há muito no modelo original, cujo modo "superfície estável" depende de um pequeno suporte que, por si só, não é muito estável. Na OLED, o suporte da consola ocupa toda a sua largura, e pode ser ajustado ao gosto do utilizador conforme a situação em que se encontra. Passa, assim, a ser muito mais fácil fazer uma partida de dois jogadores em qualquer lugar, ou simplesmente jogar a solo numa viagem de comboio, por exemplo.

Já a dock para ligar à TV, além do design um pouco mais elegante, traz apenas uma novidade relevante, que é uma porta LAN já integrada, facilitando assim uma melhor experiência online. De resto, jogar na TV será uma experiência exatamente igual à do modelo original, pois todos os jogos são compatíveis com a OLED, e vice-versa. Da mesma forma, tanto a nova dock é compatível com a Nintendo Switch original, como a nova consola funciona na dock anterior. Por conta disso, quem utilizar a Nintendo Switch principalmente no modo TV não irá sentir propriamente uma necessidade de trocar para o novo modelo, algo com o qual a Nintendo parece estar totalmente ok. Afinal, este é o novo membro da "família de consolas" e não tenciona, pelo menos para já, substituir no mercado o modelo "normal".


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Para quem tanto joga em modo TV como portátil, ou simplesmente prefere jogar em modo portátil, o caso é bem diferente. O ecrã da consola, por si só, vende a consola. Basta que as lojas tenham uma unidade ligada em exposição para que se note imediatamente a diferença, tal é o impacto visual. E sim, ver vídeos e imagens sobre isso faz com que parece mais publicidade do que outra coisa, enquanto que o simples facto de ver o ecrã ligado será o suficiente para impressionar qualquer um. Caberá depois a cada um decidir se valerá ou não a pena substituir pelo novo modelo.

Para quem ainda não tenha uma Nintendo Switch, a escolha já será bastante fácil, apesar deste ser o mais caro dos 3 modelos à disposição.



Nota: Análise efetuada com base em hardware gentilmente cedido pela Nintendo.

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