Wave Break



Barcos a fazer manobras de skates, para os seus pilotos animalescos conseguirem executar os seus crimes nefastos. Muitos pontos, truques e tiros pelos meio com o estilo cinematográfico de Miami dos anos 80.

A série Tony Hawk, o filme  (versão original) Miami Vice e um urso a pilotar um barco entram num bar. Passado uns tempos saiu Wave Break. Começamos com nosso personagem, Big Pin (um dos 4 à escolha, cada um com estatísticas diferentes) a preparar uma negociata "duvidosa" e que decide treinar as suas manobras enquanto aguarda pelo cliente. E sim, manobras à skateboard a usar um barco.

Um pequeno tutorial introduz-nos aos simples controlos, cada um usado para as diferentes manobras, sendo que variam consoante estamos no ar ou na água (e terra). Sempre que caímos após uma manobra falhada perdemos vida e tempo precioso. Para além disso, tanto nós como os nossos oponentes, temos armas com as quais podemos disparar sobre eles e impedi-los de acabar as manobras.



Para avançarmos de nível é preciso cumprir uma série de objetivos por mapa e claro fazer a melhor pontuação possível. Os objetivos variam de fazer manobras específicas em zonas a colecionar objetos específicos, com alguns segredos à mistura. Como o tempo é limitado podemos ir fazendo um objetivo de cada vez e dada a complexidade de alguns é necessário. Os controlos e a física do jogo demoram a habituar o que também complica a execução.

O cumprimento destes objetivos e de completar qualquer mapa vai-nos recompensando com dinheiro que podemos usar para comprar cosméticos. Esses cosméticos podem ser usados tanto no barco como nosso personagem, como também em melhorias às habilidades do personagem, aumentado a capacidade de salto, velocidade e até vida. O jogo tem também um modo multijogador competitivo e eventos que trazem mapas e objetivos específicos.



A banda sonora é excelente, uma mistura com muita synthwave. Os efeitos sonoros são decentes, apesar da qualidade gráfica por vezes ter algumas falhas. Foi demasiado frequente ficar encravado em partes do mapa o que torna a experiência algo frustrante. A performance por vezes também quebrava na Switch, algo que pode ser eventualmente resolvido com otimização. No entanto tem muitas opções de otimização de controlos o que permite adequar a experiência para fazermos manobras cada vez mais fixes.

Uma mixórdia de temáticas divertida e no limite da insanidade.


Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Popagenda.

Latest in Sports