Fomos a Paris experimentar a Nintendo Switch 2!


A convite da Nintendo, fui ver (e jogar!) pela primeira vez, a Nintendo Switch 2! Um evento que ocorreu em Paris, onde a curiosidade com a nova consola da Nintendo era grande, onde ninguém sabia o que esperar, até porque ainda nem o Nintendo Direct tínhamos visto. Estava curioso, queria muito jogar o próximo Mario Kart e ver que surpresas a Nintendo tinha à espera, aguardando impacientemente por ver a consola.

Tudo começou “a sério” com a visualização do Nintendo Direct dedicado à Nintendo Switch 2 num anfiteatro, rodeado por imensa que partilhavam a minha curiosidade. O entusiasmo era palpável, as teorias e especulações imensas, mas, assim que arrancou a apresentação, entre palmas e breves reações a atenção tornou-se absoluta. Houve momentos incríveis! A reação ao novo Mario Kart World e tudo que nele estava a ser apresentado causavam várias reações na plateia, sabendo que muito possivelmente iríamos meter as mãos ao volante pouco após terminar o Nintendo Direct.


Esta é a Nintendo Switch 2, com os diferentes modos de jogo!

Houve vários momentos assim, de surpresas entre reações com todos os presentes aos vários títulos, onde destaco alguns. Foi incrível o momento em que Elden Ring apareceu, superado apenas quando o nome FromSoftware surge no ecrã, quando anunciaram The Duskbloods! Regra geral houve reações muito positivas enquanto assistíamos, principalmente aos títulos thirt party como Final Fantasy VII Remake Intergrade, Split Fiction (aquele que é atualmente o meu jogo do ano) e Cyberpunk 2077: Ultimate Edition. Quando Silksong surge atirado assim para o meio da apresentação, muitos foram os que perderam as estribeiras e muitos não hesitaram a encher o anfiteatro de palmas.

Tudo isto foram coisas que puderam assistir ao Nintendo Direct dedicado à nova Nintendo Switch 2, isto foi parte do convite, pois o foco principal era mesmo experimentar a consola. Foi tudo a “correr” para a sala de exposição e experimentar pela primeira vez a Nintendo Switch 2, onde o espaço não nos podia ter recebido melhor! Logo à entrada eram imensos os ecrãs e consolas prontos com Mario Kart World, que rapidamente encheram, isto porque depois da apresentação a vontade de o jogar era ainda maior! Metendo as mãos no jogo foi uma nova experiência, o jogo em si, estava belíssimo, recheado de detalhes sendo impressionante o tamanho do mapa que tínhamos ali pela frente! Saltar logo para a corrida foi imediato, com loadings praticamente instantâneos, onde escolhi de imediato o meu predileto Bowser Jr., desta vez todo equipado com uma fatiota nova.


Houve um momento proporcionado com Mario Kart World que nunca esquecerei, que surgiu no evento: uma sala recheada com 24 jogadores todos ligados localmente, numa “amigável” partida do novo modo de Eliminatória, onde no jogo literalmente reinava o caos enquanto as reações de frustração e celebrações ecoavam pelo espaço! Fiquei terrivelmente mal classificado, isto de jogar com uma personagem mais pequena no meio daquele caos todo foi tramado de lidar, mas… já tenho planeada a minha vingança. Sem dúvida que jogar este novo Mario Kart foi um dos momentos mais altos da semana (ou mês?) e anseio por poder, finalmente, jogar a sua versão final! Foi um de vários jogos, tudo o que tínhamos à disposição havíamos visto durante a apresentação, onde infelizmente nem todos os títulos constavam por isso não consegui experimentar nada da FromSoftware, com muita pena minha! Preciso de The Duskbloods na minha vida.

Ainda assim, além de experimentar vários jogos, o que mais ansiava era mesmo por ver a consola em primeira mão, poder segurar nela pela primeira vez. A minha reação imediata foi sentir que a consola surpreendentemente leve! Não sei se era pelo tamanho superior que pensava que ia pesar mais, mas… não, pareceu-me muito idêntico ao peso da atual. Também é muito mais confortável quando comparada com a Nintendo Switch, a maior dimensão dos Comandos Joy-Con 2 permitiu-me jogar mais à vontade e mesmo os gatilhos são bem mais fáceis de usar. O novo sistema que segura os comandos por magnetismo funciona perfeitamente, por muito que tentasse os comandos estavam ali bem fixos e a sensação de estarem presos era exatamente como na consola atual. Mesmo os joysticks analógicos dos comandos pareciam mais precisos, fáceis de usar e muito mais confortáveis quando comparados com os dos comandos atuais.


Gostei de ver e jogar com o Comando Pro da Nintendo Switch 2, muito confortável com os novos gatilhos bem posicionados, que tenho curiosidade em experimentar mais a sério. A entrada para headphones é mais que bem-vinda, embora também não tenha sido possível dar uso, mas, de forma geral, se gostam da ergonomia do Comando Pro da atual Nintendo Switch, têm aqui um comando muito semelhante. Mesmo o comando da Nintendo Game Cube está tal e qual como o conhecemos, perfeito para o Mario Kart e Smash Bros. Voltado aos Comandos Joy-Con 2, a vibração está ainda mais imersiva quando comparado com os atuais devido à Vibração HD 2 onde parece que sentimos tudo nas nossas mãos, um gimmick que foi sendo esquecido ao longo da vida da Nintendo Switch, que questiono se irá acontecer novamente.

Quando ao ecrã da consola, talvez o ponto que mais discussão levantou nos últimos meses, este também surpreendeu-me! Não é OLED, mas comparando com a primeira versão da Nintendo Switch ou mesmo a “V2”, o ecrã da Nintendo Switch 2 supera-o de longe, com uma imagem bem nítida e definida. Tem cores bem vibrantes e uma qualidade que passa bem por não ser OLED, onde só não conta com os tons absolutos claros e escuros. Jogar The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom na versão atualizada para a Nintendo Switch 2 foi uma experiência incrível: tudo extremamente fluído, colorido e muita da tecnologia com suporte a HDR10 e a taxa de refrescamento de imagem até 120hz, ali na palma das minhas mãos, deixou-me impressionado! Certo que se trata de um jogo da consola anterior, mas, fico curioso por ver que mais jogos receberão um tratamento assim (estou a olhar para vocês, saga Xenoblade), onde estas melhorias ainda acabarão por ser uma desculpa para jogar novamente alguns títulos.


Diverti-me imenso a jogar Street Fighter 6, onde levei uma tareia do representante da Capcom, mesmo a jogar com as minhas personagens de eleição. Adorei voltar a pegar em Bravely Default nesta nova versão HD Remaster, que gostei falar dos spoilers ali mesmo presentes na demo com a representante da Square Enix, que sabia perfeitamente do que falava. Jogar clássicos da Game Cube como F-Zero GX e Soul Calibur II foi uma autêntica viagem no tempo, onde prometi a mim mesmo não iniciar o The Legend of Zelda: Wind Waker, pois quero sofrer um pouco mais, até junho. Experimentar um pouco de Cyberpunk 2077 e mesmo espreitar Yakuza 0 Director’s Cut numa sala exclusiva para “maiores de 18” meio que escondida foi incrível, muito pelo aspeto de Yakuza que, curiosamente, comecei a jogar este ano. Eram muitos os jogos disponíveis e o tempo passou a correr, entre ser arrastado para experimentar as novidades de Super Mario Party Jamboree, com o uso da câmara que tinha até uma larga amplitude e respondia perfeitamente aos meus movimentos. A sua definição pode não ser a melhor, principalmente nos close-ups das nossas caras, mas a reação aos nossos movimentos está muito bem conseguida.

A minha vontade era também agarrar em Metroid Prime 4: Beyond, disponível na sua versão para a Nintendo Switch 2, que foi outro dos grandes momentos do dia. Quando finalmente peguei no jogo, escolhi imediatamente o modo de controlos como rato e… joguei na perfeição! O deslize dos Comandos Joy-Con 2 na superfície funciona sem grande atrito e mesmo o uso do comando como se fosse um rato foi tranquilo, mesmo quando usava os botões de face com o polegar, devido à nova posição do comando, um esquema de controlos que me surgiu naturalmente! Metroid foi uma experiência que me impressionou, tudo muito fluído e detalhado que só me dá vontade de ir já para o jogo final… que ainda vou ter de esperar. A ação continuava frenética, o jogo apresentou-se bem cinemático com cutscenes bem conseguidas, que honestamente dei skip, pois queria era experimentar a jogabilidade no pouco espaço de tempo que tinha disponível.


Acima de tudo fiquei muito contente com este novo esquema de controlos, estou curioso por ver que jogos irão tirar partido deste novo modo de jogar, entre os de estratégia como Civilization VII que pode ser a abertura para todo um género de jogos habitualmente pensados como PC games, que encontram aqui uma nova casa. Não sei como será a adoção por parte da maioria dos jogadores, até porque este esquema de jogo requer o uso de uma secretária para conseguir jogar “como deve ser”, mas, estou curioso por saber como será a sua receção.

Quanto à outra grande surpresa da Nintendo, Donkey Kong Bananza surgiu do nada e poder experimentar um jogo que havia conhecido breves momentos antes, foi incrível! Do pouco que joguei o jogo está divertidíssimo, deu-me um prazer enorme destruir tudo e mais alguma coisa no cenário onde acontece mesmo, mesmo muita coisa, sem quebras de performance na consola mesmo quando o próprio cenário parecia destruir-se em cima de mim. Os controlos são simples, intuitivos e promovem a destruição onde, se forem como eu e adoram destruir o cenário só porque sim (e porque podemos), este muito provavelmente é um jogo para nós!



Foi mais de meio-dia que passou a voar, com imensas consolas à disposição onde raramente haviam filas para experimentar o que quer que fosse, onde rapidamente jogava tudo o que queria e só não consegui explorar mesmo todos os jogos disponíveis porque… eram mesmo muitos jogos ali à disposição. O dia terminou com uma sessão com developers do hardware da Nintendo Switch 2 que falaram um pouco sobre o desenvolvimento da consola e respondiam a questões. Entre questões técnicas surgiram várias a pensar nos jogadores, onde destaco algumas:

  • os periféricos da Nintendo Switch 1 são compatíveis com a Nintendo Switch 2, ou seja, os vossos comandos poderão ser usados na nova consola. Até mesmo os da Game Cube através do adaptador;
  • a bateria da consola tem um tempo de duração que varia entre as duas e as seis horas, uma janela bastante ampla, pois depende do jogo que estamos a jogar, se estamos a usar o GameChat entre outras funcionalidades da consola;
  • quanto ao uso da câmara, o que foi partilhado é que embora suporte, é sempre recomendado usar a câmara oficial da Nintendo, ligada através da entrada USB tipo C no topo da consola;
  • a ligação à consola por Bluetooth para o uso de headphones está melhorada, com uma maior receção devido à antena de maior dimensão na consola;
  • a eShop está mais rápida, um tema que foi pertinente durante o desenvolvimento da Nintendo Switch 2, pois Kouichi Kawamoto, developer do hardware da consola pediu especificamente para que a experiência fosse mais rápida e fluída, onde mostrou saudades do Wii Shop Channel;

Assim foi o meu primeiro contacto com a Nintendo Switch 2 e os seus jogos! Anseio por poder jogar Mario Kart World com o máximo de dedicação, abraçar a macacada que é Donkey Kong Bananza, ter como desculpa jogar Elden Ring novamente e ver as melhorias nos jogos da Nintendo Switch que não estavam presentes no evento. Coisas que ficaremos a conhecer melhor durante os próximos meses até ao lançamento da consola a 5 de junho que… a brincar a brincar, já não falta assim tanto tempo!

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