Mario Kart World: primeiras impressões no evento de apresentação em Paris


Quando convidado para ir poder ver em primeira mão a Nintendo Switch 2 o primeiro pensamento que tive foi "vou poder ver ou jogar o novo Mario Kart!", caindo-me apenas a ficha, depois, que o principal propósito era mesmo ver a nova consola da Nintendo. A curiosidade com a consola era grande, até porque não sabia praticamente nada da mesma… mas… Mario Kart era uma certeza que queria ver com os meus próprios olhos!


A minha curiosidade com o jogo aumentou no evento, assim que assisti ao Nintendo Direct da Nintendo Switch 2 o então anunciado Mario Kart World começava aos poucos a responder-me a várias questões. Sendo uma série que tem vindo a acrescentar novidades e mecânicas diferentes cada vez mais se tornava difícil pensar no que faziam a seguir… nunca tendo pensado dantes que o estilo open-world, que constantemente aparece em tudo o que é jogo, podia também aqui ser usado.

A primeira sala de exposição da Nintendo Switch 2 em Paris estava literalmente recheada de consolas com o jogo, não havendo lá mais nada a não ser o jogo que acompanha o lançamento a 5 de junho. Ali deram-me os Joy-Con 2 para as mãos, olhei para o ecrã e estava pronto a correr! Depois de uma escolha rápida do Bowser Jr. e de uma mota, agora sem a customização de partes do veículo, partia para a corrida e, rapidamente, ia-me apercebendo das diferenças face a Mario Kart 8 Deluxe.


O meu sentimento que tive a conduzir neste novo jogo foi tal e qual como os títulos anteriores, não foi um choque e senti-me a controlar perfeitamente o kart. Senti que o jogo era mais mecânico, de um modo de dizer parecia-me que estava mais "colado" à estrada e tudo tinha um peso, sempre que atingido estava rapidamente de volta à estrada, sem explodir e ficar pelo ar. As novas mecânicas de fazer grind por corrimões, paredes e outros elementos da pista saiu-me naturalmente, muito facilmente conseguia usar esses momentos e ganhar momentum, tal como saltar para as paredes e ganhar os devidos boosts, sempre que possíveis. Não vou mentir que senti falta dos momentos antigravidade, o grande destaque do jogo anterior, mas estes momentos novos de condução trouxeram algo de diferente.

Eu era um de 24 corredores na pista, o aumento significativo de personagens em jogo é notório e traz um caos controlado, tal como a vontade de ficar à frente da corrida! Poucas eram as vezes em que me sentia isolado, tinha sempre personagens à minha volta e muitos itens a voar também, tal como as muitas moedas a apanhar pelo caminho. Claro que também eram as vezes que tinha um alvo enorme em cima, as muitas carapaças, bombas e bananas com que era atingido eram em maior quantidade, ao mesmo tempo que tinha mais oportunidade em atingir os meus adversários, porque são mais. 


Embora o mundo expansivo seja a grande novidade, um open-world que podemos explorar tranquilamente no modo livre ali tinha um Mario Kart como sempre o conhecia. Ali conduzia para onde queria ir sem limites, enquanto aguardava que se juntassem os 24 jogadores necessários no local para jogar o modo Eliminatória, um estilo de jogo knockout em que vão sendo eliminados os jogadores que estejam para trás. Não tive uma prestação feliz, ter jogado com uma personagem leve num veículo de pequenas dimensões, estava a pedir para ser atropelado por tudo e todos, mal conseguindo manter-me nos lugares da frente. Juntamente com alguma confusão sentia também a pressão de tentar atingir uma boa posição e, com tempo, quero muito explorar este modo com mais atenção. Se há uma memória que quero preservar foi estar ali, naquela sala com dezenas de outras pessoas, a reagir à corrida em que estava a participar.

Outro modo era o de Grande Prémio onde o objetivo é ganhar o maior número de pontos possíveis pelas quatro pistas interligadas, um estilo de jogo diferente do que estou habituado em Mario Kart, pois, aqui não temos as típicas taças onde repetimos (por norma) três vezes a mesma pista. Senti que tudo está devidamente interligado, cada uma das pistas tinha a merecida atenção e as ligações faziam sentido, algo possível porque temos um mundo aberto onde tudo está, aparentemente, interligado. Se for a comparar isto com os jogos anteriores, pensem naquelas pistas no Mario Kart 8 Deluxe como Monte Wario ou a Estrada Arco-íris da Nintendo 64 que são um percurso do início ao fim, só que, agora, passando por pistas diferentes.


Tudo isto num jogo mais detalhado, expressivo e expansivo, o mundo estava particularmente vivo com mudanças climatéricas que influenciam a corrida. Estou mesmo, mesmo muito curioso com o jogo final para ver o quão diferente é jogar em águas calmas quando comparados com uma tempestade que invoca enormes ondas. Isto porque quando entramos na água, em vez de ir para dentro dela o nosso veículo corre à tona de água, onde não senti grandes diferenças quando comparado com a condução em estrada: apenas tinha ali várias ondas para tirar partido e usar as mesmas para fazer os típicos truques no ar. Tudo isto com personagens que ganharam uma nova vida, parece que pegaram no meme do olhar mortal de Luigi e transportaram isso para todas as personagens. Também a Mario Kart Tour foram buscar coisas, através das várias fatiotas para diferentes personagens que… é algo que quero mesmo explorar a fundo e ver quantos Yoshi diferentes conseguimos ter!

Honestamente, gostava de poder ter dedicado um dia inteiro ao jogo porque tinha ali tanto que queria explorar, mas… terei de esperar pelo jogo completo! As minhas primeiras impressões de Mario Kart World é que o jogo caminha para algo com muitas novidades, embora extremamente familiar e respeitando o legado que a série tem. Até ao seu lançamento ainda vamos descobrir mais sobre o jogo, tendo um Nintendo Direct dedicado a Mario Kart World já a 17 de abril!

Latest in Sports