Shadow of the Orient
Se há algo que os videojogos conseguem fazer, é despertar momentos de nostalgia através dos píxeis no ecrã. E Shadow of The Orient, do estúdio Spacelab Games, consegue exatamente isso. Para além da nostalgia, este título transporta consigo um nível de dificuldade reminiscente dos jogos retro. Embora os controlos sejam bastante responsivos, os níveis parecem ter sido cuidadosamente desenhados para apresentar desafios progressivos, tornando a aventura cada vez mais exigente.
Neste título, o protagonista é uma espécie de mestre das artes marciais, uma fusão entre Bruce Lee e Liu Kang, com os seus punhos de fogo que permitem ataques a uma distância segura. O herói tem como missão defender a sua terra natal, simplesmente chamada de "Orient", da investida do misterioso clã das sombras. Após 200 anos de paz, este clã regressa do seu esconderijo e rapta todas as crianças da vila. Como qualquer bom herói, o jogador não hesita em saltar imediatamente para a ação, determinado a frustrar os planos do inimigo e a acabar com a sua ameaça.
A história de Shadow of the Orient é simples, enquanto os seus gráficos bebem inspiração de clássicos como Ninja Gaiden, evocando a era dourada dos jogos de 8 e 16 bits. Esse estilo visual confere ao jogo um charme especial. A campanha divide-se em três atos, cada um com cinco níveis, culminando numa intensa batalha contra um boss, que promete testar a atenção e os reflexos do jogador.
O primeiro capítulo funciona como um tutorial das habilidades disponíveis. Desde o início, o jogador tem acesso a um salto duplo e à capacidade de se agarrar a paredes, permitindo alcançar zonas elevadas sem a necessidade de plataformas. Um dos aspetos mais surpreendentes é a verticalidade do design de níveis, com bastante para explorar. No entanto, senti que o jogo oferece poucas recompensas para aqueles que realmente se dedicam a investigar todos os seus recantos. Existem áreas escondidas, caixas para abrir e, claro, crianças para salvar. Apesar de serem objetivos secundários, a prioridade será sempre alcançar o final do nível.
O combate é rápido e responsivo, mas também bastante simples. O protagonista conta com habilidades de kung fu ágeis, mas, devido ao alcance curto dos seus socos e pontapés, é fácil sofrer dano dos inimigos. Ao longo dos níveis, é possível recolher armas e ataques de longo alcance, mas estes são limitados e desaparecem rapidamente após poucos golpes. Embora seja um combate acessível, pode levar a momentos de frustração, refletindo aquela dificuldade clássica dos jogos retro – algo que talvez pudesse ter sido modernizado.
Shadow of the Orient proporciona uma experiência satisfatória para os fãs de plataformas de ação tradicionais, combinando jogabilidade nostálgica com elementos de design modernos. Embora não traga inovações revolucionárias, os seus níveis desafiantes prometem testar os jogadores mais casuais, enquanto os mais dedicados sentirão a vontade de completar cada nível com todos os objetivos alcançados.
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para PC, gentilmente cedido pela JF Games.
Neste título, o protagonista é uma espécie de mestre das artes marciais, uma fusão entre Bruce Lee e Liu Kang, com os seus punhos de fogo que permitem ataques a uma distância segura. O herói tem como missão defender a sua terra natal, simplesmente chamada de "Orient", da investida do misterioso clã das sombras. Após 200 anos de paz, este clã regressa do seu esconderijo e rapta todas as crianças da vila. Como qualquer bom herói, o jogador não hesita em saltar imediatamente para a ação, determinado a frustrar os planos do inimigo e a acabar com a sua ameaça.
A história de Shadow of the Orient é simples, enquanto os seus gráficos bebem inspiração de clássicos como Ninja Gaiden, evocando a era dourada dos jogos de 8 e 16 bits. Esse estilo visual confere ao jogo um charme especial. A campanha divide-se em três atos, cada um com cinco níveis, culminando numa intensa batalha contra um boss, que promete testar a atenção e os reflexos do jogador.
O primeiro capítulo funciona como um tutorial das habilidades disponíveis. Desde o início, o jogador tem acesso a um salto duplo e à capacidade de se agarrar a paredes, permitindo alcançar zonas elevadas sem a necessidade de plataformas. Um dos aspetos mais surpreendentes é a verticalidade do design de níveis, com bastante para explorar. No entanto, senti que o jogo oferece poucas recompensas para aqueles que realmente se dedicam a investigar todos os seus recantos. Existem áreas escondidas, caixas para abrir e, claro, crianças para salvar. Apesar de serem objetivos secundários, a prioridade será sempre alcançar o final do nível.