Donkey Kong Bananza: primeiras impressões no evento de apresentação em Paris
Não foi um novo Mario 3D como muitos aguardavam, onde eu me insiro, ainda assim fiquei bastante intrigado com um novo Donkey Kong de plataformas em 3D, algo que não víamos desde o jogo lançado na Nintendo 64 há 26 anos! A premissa apresentada era simples: pegar no comando, olhar para o cenário e rebentar com tudo, que foi precisamente o que fiz. Não tinha grande apresentação, foi literalmente destruir a primeira coisa que me apareceu no ecrã e depois foi continuar durante a sessão toda.
A minha primeira sensação com o jogo é estar perante algo ao estilo sandbox, onde somos livres de fazer o que quisermos sem grandes limitações, embora sem grandes exageros também. As mecânicas eram simples, Donkey Kong podia escavar para baixo, para os lados ou para cima, tudo em prol de encontrar tesouro que se resume a preciosas bananas. Senti uma completa liberdade a abrir caminho, explorar o nível que tinha pela frente e simplesmente… escavar! Tinha objetivos traçados, haviam grandes bananas a procurar só que, calhava, pelo caminho encontrar imensos tesouros que me aumentavam os pontos. Ou algo do género, preciso do jogo em si para perceber um pouco melhor.
Com uma exploração gratificante, o jogo por várias vezes lembrou-me de Super Mario Odyssey onde andamos livremente a explorar os níveis e deparámo-nos com desafios que nos dão luas. Foram vários os momentos em que escavava ou arrebentava com o cenário, só para encontrar uma cave escondida banhada a ouro (isto é, bananas) que me aumentava a pontuação em muito. Foi algo que, no tempo que passei com o jogo, aconteceu por várias vezes.
Houve muitos mais momentos onde senti o "toque" de Super Mario Odyssey, as reações constantes de Donkey Kong, agora muito (mas muito) mais expressivo quando comparado com as suas últimas aparições, sejam pelas caretas que fazem ou as breves expressões que dizia fizeram-me lembrar muito da última grande aventura de Mario nos jogos de plataformas 3D. Não sabemos quem é que está responsável por este Donkey Kong Bananza… mas… a sensação que me deu foi clara. E tal como na aventura que levou Mario a explorar o mundo (e não só), embora tivesse uma grande liberdade a explorar o nível, os objetivos traçados guiavam-me para os mesmos como num tradicional jogo de plataformas, com início, meio e fim.
Além de rebentar com o cenário todo, tinha também vários inimigos que lhes tinha de ir às… frentes poligonais. A ação era viciante, gratificante até, semelhante aos vários jogos de plataformas, ação e aventura de quando podemos destruir o cenário só porque sim, ou porque podemos, aqui com um objetivo traçado de abrir caminho e avançar pelo nível fora. Claro que, novamente, estava perante uma demonstração do jogo, preciso do produto final para ter uma melhor noção de como irá funcionar este estilo de jogo em algo mais completo, com objetivos traçados, com um início, meio e fim.
Passou de um jogo que desconhecia completo para uma das melhores experiências em Paris, diverti-me imenso e só tenho pena que o tempo tenha passado a voar, que tenha havido tanto jogo que não deu para tudo. Aguardo muito por meter as mãos em Donkey Kong Bananza e ver se este é um regresso há muito pedido, por um Donkey Kong de plataformas em 3D!