Emio – The Smiling Man: Famicom Detective Club - Primeiras impressões


A visual novel da Nintendo está aí mesmo a chegar, uma aventura repleta de mistério que se aproxima mais de um romance da Agatha Christie do que propriamente um jogo como estamos normalmente habituados. De modo a promover Emio – The Smiling Man da série Famicon Detective Club os primeiros capítulos estão disponíveis na Nintendo eShop para irmos conhecendo o macabro mistério deste título! Assim numa de aguçar o apetite pelo mistério trago-vos as primeiras impressões com base nos primeiros dois capítulos do jogo, juntamente com o prólogo.



Tudo começa sem grande aquecimento, o jogo atira-nos de imediato para a cena do crime de um assassinato bastante bizarro, onde a vítima, encontrada no meio do nada, tinha um saco de papel na cabeça com uma macabra cara desenhada. Macabra, mas sorridente, sendo a única grande pista do homicídio de um jovem rapaz que foi estrangulado, sem quaisquer sinais de luta ou autodefesa. Embora o jogo não nos faça grande introdução às personagens, estas são apresentadas aos poucos à medida que progredimos nos primeiros minutos (e horas) de investigação, onde percorremos alguns locais de um Japão mais calmo do que aquele que costumo ver retratado em videojogos.

Estes primeiros capítulos servem-nos para apresentar várias personagens com quem vamos reunindo informações e provas, como o caso do protagonista (sem nome) com quem jogamos, juntamente com a sua detetive assistente Ayumi que também controlamos em determinada altura enquanto reúne mais provas. Este é um jogo de leitura extensa, bastante bem preenchido com visuais bastante detalhados, com animações simples e eficazes, bastante diferentes das visual novels que joguei no passado. Neste início não senti que a história se arrasta, as pistas para o crime vêm seguidas e podemos ainda destacar palavras ou frases-chave importantes para o desenrolar da história.


Sendo fã de Ace Attorney esta está a ser uma experiência algo semelhante, como se fosse apenas as partes de investigação sem quaisquer consequências ou “game overs” por não escolher as opções certas quando estamos a falar com alguém, a reunir pistas e até poder pensar um pouco para desbloquear mais diálogos. Não há desafio, pelo menos até agora, mas tem sido uma experiência bastante interessante que rapidamente fiquei interessado a partir do momento que envolve mitos urbanos e assassinatos bizarros.

Também é uma experiência em que se estivermos completamente bloqueados basta percorrer as opções todas, embora por vezes não conseguimos progredir até escolher a opção de observar o nosso redor ou até mesmo personagens que tenhamos à nossa frente, pois podem estar a esconder algo… ou até mesmo perdidas no seu próprio pensamento. São várias as personagens que conhecemos logo no início, o que torna-se complicado para pessoas como eu que são péssimas a decorar nomes, mas, felizmente, temos connosco um bloco de notas que vai automaticamente acrescentando informações sobre todas elas, o que fazem da vida e de que modo estão envolvidas na história.


E há muitos detalhes a apanhar logo neste arranque… O nosso protagonista vê-se em algumas situações peculiares, com personagens bastante diferentes em que o meu cérebro começa logo a pensar “és tu o assassino?”, pois para mim todos são suspeitos e o jogo parece alimentar bem esta minha reação. Há bastante que quero apontar, mas… fica para uma análise ao jogo, já com as minhas ideias mais consolidadas e uma visão mais ampla do mistério.

Estou curioso com o desenrolar da aventura, descobrir mais personagens e desvendar o macabro crime que nos foi apresentado, algo que podem também fazer ao descarregar a versão demo do jogo para ficarem com um cheirinho do jogo!

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