Aero the Acro-Bat
Ao mesmo tempo que falávamos de grandes jogos do género como Mario ou Sonic, foi em várias visitas ao videoclube perto de casa onde via Aero a ser jogado numa consola de exposição. Captou-me rapidamente à atenção, havia ali alguma coisa de diferente que me puxava, que nem era o tema do circo e acrobatas porque isso dizia-me mesmo nada. Era um jogo de plataformas, com uma personagem que me marcou e uma jogabilidade diferente, onde não bastava saltar em cima dos adversários para os derrotar. Receberia o jogo pouco tempo depois e aí começou a minha história com o jogo.
Tudo nele, para mim, era incrível! Os níveis, a banda sonora, os inimigos e bosses que tinha de enfrentar, as animações de Aero fossem durante o jogo ou a simples dança que fazia no fim de cada nível. Não que seja dos melhores jogos de sempre, de todo, mas tudo me cativava ali. Quando anunciado recentemente o seu relançamento para as consolas atuais, um simples port com algumas adições, parte de mim estava reticente em pegar de novo no jogo, mas cá estamos.
Tudo nele, para mim, era incrível! Os níveis, a banda sonora, os inimigos e bosses que tinha de enfrentar, as animações de Aero fossem durante o jogo ou a simples dança que fazia no fim de cada nível. Não que seja dos melhores jogos de sempre, de todo, mas tudo me cativava ali. Quando anunciado recentemente o seu relançamento para as consolas atuais, um simples port com algumas adições, parte de mim estava reticente em pegar de novo no jogo, mas cá estamos.
Este é Aero the Acro-Bat, a aposta da Sunsoft em entrar na competição de mascotes cool ou icónicas, num mercado saturado das mesmas. É também o primeiro de uma série que conta com uma sequela, um relançamento do primeiro título para a Game Boy Advance e ainda um spin-off com o rival Zero, o esquilo kamikaze. Os quatro títulos estão assim de regresso este ano, cada um com lançamentos individuais e não logo tudo num único conjunto, o que me deixou algo confuso… mas aceito. O que nos traz hoje é o lançamento do primeiro jogo.
Fora este pequeno problema (para mim, gigantesco) é um jogo divertidíssimo como sempre o conheci. Cada nível tem um objetivo, que percorremos como um tradicional jogo de plataformas com alguma exploração à mistura, pois podemos andar livremente pelo cenário, algo que acontece com mais frequência do que previsto, pois são algumas vezes que nos escapa algo. Há muitos itens (comida) para apanhar, estrelas, pontos de vida, power-ups, vidas extra e imensos inimigos para derrotar, onde tudo contribui para a nossa pontuação. Há vários segredos, níveis especiais escondidos ao bom estilo dos jogos de plataformas dos anos 90.
Algo que também regressa dos anos 90 são os cheat codes, agora disponíveis através de um prático menu onde podemos ativar estrelas e vidas infinitas, invencibilidade entre outras ajudas. Coisas que nas versões originais fazíamos através de combinações de botões, mas agora que podemos ativar e inativar a qualquer momento. Juntamente com a possibilidade de rebobinar o jogo (e fazer fast-forward) há todo um conjunto de filtros visuais para mudar o aspeto do jogo, ou até mesmo simular o efeito das TVs antigas CRT.
Se procuram um bom jogo de plataformas dos anos 90, que possivelmente nunca jogaram, podem dar uma oportunidade a Aero the Acro-Bat. O jogo é relativamente curto, mas bastante divertido, embora não seja revolucionário mesmo na época em que foi originalmente lançado. Só é pena que não tenhamos já uma coleção e possa partir já para os jogos seguintes, mas, assim que forem lançados, cá estou para os receber!
Nota: Análise efectuada com base em código final do jogo para a PlayStation 5, gentilmente cedido pela Ratalaika Games.