Leximan
A minha reação inicial é que Leximan parecia uma mistura de Undertale com Scribblenauts, muito devido ao estilo artístico e à jogabilidade do mesmo, que parece buscar influências a ambos estes jogos. Aqui as personagens são representadas através de sprites totalmente brancos, buscando inspiração aos antigos jogos da época do Spectrum, mas usando agora várias técnicas bastante atuais que encontramos nos jogos modernos, algo que Undertale trouxe de forma brilhante.
Depois há a jogabilidade, onde através de palavras vamos resolvendo os enigmas e combates que nos aparecem pela frente, entre outros desafios, que me recordava sempre de Scribblenauts. O que não esperava é que esta sensação da mistura de ambos os jogos e o sentimento das suas referências se tornasse ainda mais forte, por outros motivos!
Este é um jogo de aventura indie com alguns toques de RPG, onde seguimos a aventura de um novato feiticeiro que traz consigo um item com um poder absurdo: o Lexicon. Um curioso livro que se aproxima de um dicionário onde vamos aprendendo palavras vitais para progredirmos no jogo. Foi com ele que também começamos a nossa aventura, pois conseguimos entrar numa prestigiada escola de feitiçaria e magia, pois a diretora Elementine ficou bastante curiosa com o Lexicon (e desinteressada na nossa incapacidade como feiticeiros).
Este é um jogo de aventura indie com alguns toques de RPG, onde seguimos a aventura de um novato feiticeiro que traz consigo um item com um poder absurdo: o Lexicon. Um curioso livro que se aproxima de um dicionário onde vamos aprendendo palavras vitais para progredirmos no jogo. Foi com ele que também começamos a nossa aventura, pois conseguimos entrar numa prestigiada escola de feitiçaria e magia, pois a diretora Elementine ficou bastante curiosa com o Lexicon (e desinteressada na nossa incapacidade como feiticeiros).
Uma estranheza, com toques do bizarro, bastante geral no jogo que também surgira nos combates, este sendo bastante simples, mas diferente: pelo ecrã “voam” bocados de palavras que temos de juntar, de modo a conseguir usar a palavra certa no momento. Tive combates em que o inimigo preparava-se para me queimar vivo com o seu ataque de fogo, ao que sobrevivi criando uma palavra do género “pate”, ao que do nada surgia esse alimento, distraindo o monstro. Em cada combate pareciam sempre haver soluções diferentes, praticamente todas elas provocando situações caricatas bem descritas pelo texto que resultava na palavra que construía. E é isto o jogo todo, sempre que havia um confronto tínha de usar a criatividade em procurar palavras certas para aquele momento, em que honestamente nunca parece ter escolhido a palavra errada, pois todas tinham efeito… por muito bizarro que fosse a consequência.
Tudo isto é bem acompanhado por um grupo bastante grande de personagens durante toda a história, todos eles bastante diferentes e que gostam de introduzir uma personalidade especial ao jogo, o que não é de todo necessário, mas é muito bem-vindo. Tal como a banda sonora, muito retro e eletrónica que encaixa na perfeição no jogo, mesmo que não seja ao estilo que esperaria num jogo sobre magia, feiticeiros e um livro mágico.
Falando em escrita, sendo que o Lexicon surge como o principal item do jogo, senti que ele não foi propriamente explorado. Não chega sequer perto da criatividade que temos em Scribblenauts, o que entendo perfeitamente, pois Leximan é um jogo muito diferente, mas vi ali potencial que não foi explorado. Mesmo nos combates as escolhas parecem muitas, mas, na realidade, tínhamos um par de palavras para construir, onde por vezes era difícil selecionar nas letras que se moviam pelo ecrã.
Falando em escrita, sendo que o Lexicon surge como o principal item do jogo, senti que ele não foi propriamente explorado. Não chega sequer perto da criatividade que temos em Scribblenauts, o que entendo perfeitamente, pois Leximan é um jogo muito diferente, mas vi ali potencial que não foi explorado. Mesmo nos combates as escolhas parecem muitas, mas, na realidade, tínhamos um par de palavras para construir, onde por vezes era difícil selecionar nas letras que se moviam pelo ecrã.
Ainda assim diverti-me, a história levou-me a sítios que não estava (de todo) a contar e abracei o estranho e bizarro que o jogo apresentava-me, num jogo que muitas vezes parecia não fazer qualquer sentido, mas rapidamente nos habituamos. Um jogo que não tem complexos em experimentar coisas diferentes, em ser peculiar e levar-se pelas influências de outros títulos bem conhecidos, mesmo entre indies.