Wizardry: Proving Grounds of the Mad Overlord
O popular jogo de tabuleiro viria ser um dos principais pilares no aparecimento do género RPG nos videojogos, séries como Dragon Quest surgiram nesta tentativa de adaptação para o universo dos jogos digitais, sendo que uma das principais influências que Yuji Horii teve para o lançamento da sua icónica série foi Wizardry, um jogo de 1981 lançado para o computador pessoal Apple II que foi recentemente relançado através de um remake e trago-vos hoje.
Com o extenso subtítulo Proving Grounds of the Mad Overlord, Wizardry é, sem qualquer sombra de dúvidas, um jogo a que devo muito, pois foi através da sua influência que o género RPG surgiu. Além de Dragon Quest, séries como Final Fantasy, Phantasy Star ou Baldur’s Gate possivelmente nunca teriam existido, devido ao muito do trabalho em adaptar Dungeons and Dragons ao formato digital através de Wizardry. Os combates por turnos, sistemas de classes, toda a gestão de estatísticas para tirar o melhor proveito das nossas personagens surge aqui, juntamente com a progressão por missões e o modo como exploramos locais perigosos, cheios de inimigos e armadilhas.
Com o extenso subtítulo Proving Grounds of the Mad Overlord, Wizardry é, sem qualquer sombra de dúvidas, um jogo a que devo muito, pois foi através da sua influência que o género RPG surgiu. Além de Dragon Quest, séries como Final Fantasy, Phantasy Star ou Baldur’s Gate possivelmente nunca teriam existido, devido ao muito do trabalho em adaptar Dungeons and Dragons ao formato digital através de Wizardry. Os combates por turnos, sistemas de classes, toda a gestão de estatísticas para tirar o melhor proveito das nossas personagens surge aqui, juntamente com a progressão por missões e o modo como exploramos locais perigosos, cheios de inimigos e armadilhas.
De modo a enfrentar todos os perigos que nos colocam à frente pelas missões fora temos de ter uma equipa bem preparada para tudo, onde até seis personagens trabalham em conjunto e é muito recomendado haver uma boa sinergia entre todos. Temos algumas coisas que nos ajudam para não cairmos desamparados no jogo, como recomendar-nos uma equipa já pré-definida que funciona bastante bem, juntamente com alguns quality of life que tornam o jogo bastante mais tolerável. Podemos criar uma equipa de raiz se nos apetecer à nossa maneira, no entanto, preparem-se, pois se não estiverem familiarizados com a série, talvez vão ser surpresos e destruídos pela pouca preparação. Aqui é fundamental comprar o melhor equipamento e ver o que a pequena localidade (fora das masmorras) tem para nos oferecer e preparar-nos para a aventura.
É o mais puro dos RPGs tradicionais, o que poderá afastar muitos, mas, se o recente fenómeno que foi Baldur’s Gate III levou-vos a querer explorar mais jogos do género “à antiga”, este remake do Wizardry poderá ser uma boa escolha. Digo difícil, mas não impossível, pois o jogo instruí sobre tudo o que se passa ao nosso redor, o estado das nossas personagens, se estamos ou não em perigo. Muita coisa é descrita através de texto e não apresentada com grandes aparatos visuais, há pequenas coisas que se pensarmos “fora da caixa” e sermos criativos vamos conseguir dar a volta ao jogo, tal como esperaríamos de um jogo à Dungeons and Dragons.
Fiel ao original, apresentado até mesmo uma pequena janela com o jogo tal e qual como corria na Apple II, esta foi uma boa experiência para conhecer bem o jogo que originou muitas séries que venero. Os visuais neste remake mistura bem ilustrações 2D com elementos em 3D, não só funcionando na perfeição como traz o estilo artístico clássico que encontrávamos na arte de jogos dos anos 80, mas sem parecer datado. A interface é bastante atual, tudo é bem legível e detalhado. No entanto, por vezes o jogo tornava-se monótono, as labirínticas masmorras sempre iguais deixavam-me impaciente, só querendo avançar para o próximo andar e continuar a minha demanda. Sendo fiel ao original também não iria encontrar aqui uma história, o enredo é literalmente ir para a masmorra e matar o feiticeiro mau e salvar o mundo (leia-se, a pequena localidade com um punhado de casas).
Foi um jogo que puxou por mim, divertiu-me a explorar estratégias com a minha equipa enquanto explorava cada um dos andares labirínticos que o jogo nos apresenta, onde os combates eram acompanhados por uma banda sonora épica. Foi perfeito para jogar na Switch, ou melhor, ir jogando enquanto avançava pouco a pouco e encontrava inimigos cada vez mais fortes, sem ficar frustrado ou empacar constantemente em determinadas partes. Dou os parabéns à Digital Eclipse por nos trazer assim um jogo com mais de 40 anos e funcionar bem nos dias de hoje, ao que agora peço que façam também o mesmo para os jogos seguintes da série!
Fiel ao original, apresentado até mesmo uma pequena janela com o jogo tal e qual como corria na Apple II, esta foi uma boa experiência para conhecer bem o jogo que originou muitas séries que venero. Os visuais neste remake mistura bem ilustrações 2D com elementos em 3D, não só funcionando na perfeição como traz o estilo artístico clássico que encontrávamos na arte de jogos dos anos 80, mas sem parecer datado. A interface é bastante atual, tudo é bem legível e detalhado. No entanto, por vezes o jogo tornava-se monótono, as labirínticas masmorras sempre iguais deixavam-me impaciente, só querendo avançar para o próximo andar e continuar a minha demanda. Sendo fiel ao original também não iria encontrar aqui uma história, o enredo é literalmente ir para a masmorra e matar o feiticeiro mau e salvar o mundo (leia-se, a pequena localidade com um punhado de casas).
Foi um jogo que puxou por mim, divertiu-me a explorar estratégias com a minha equipa enquanto explorava cada um dos andares labirínticos que o jogo nos apresenta, onde os combates eram acompanhados por uma banda sonora épica. Foi perfeito para jogar na Switch, ou melhor, ir jogando enquanto avançava pouco a pouco e encontrava inimigos cada vez mais fortes, sem ficar frustrado ou empacar constantemente em determinadas partes. Dou os parabéns à Digital Eclipse por nos trazer assim um jogo com mais de 40 anos e funcionar bem nos dias de hoje, ao que agora peço que façam também o mesmo para os jogos seguintes da série!
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Digital Eclipse.