Final Fantasy XIV: Dawntrail - Primeiras Impressões


Começou um novo ciclo em Final Fantasy XIV! Depois da conclusão de uma aventura que durou 10 anos, os olhos estão agora postos para lá do oceano, para o continente que os habitantes de Eorzea conhecem como New World, cujo verdadeiro nome é Tural. A convite de Wuk Lamat, candidata ao trono da principal cidade do continente, partimos numa nova aventura em busca da prometida cidade de ouro, aproveitando a deixa para umas (muito) merecidas férias. Resumidamente, esta é a premissa da nova expansão, Dawntrail!


O lançamento oficial é hoje, mas, tal como muitos outros jogadores como eu, o acesso antecipado já começou há um par de dias. Admito que desde então não tenho feito praticamente mais nada, dedicando os meus dias a explorar Tural e a lidar com todas as peripécias, o suficiente para vos dar umas breves primeiras impressões, sendo que a análise não tarda muito a chegar, também! São vários os destaques, como a atualização dos gráficos, novas classes como Viper e Pictomancer, juntamente com a atualização de todas as restantes, mas vamos ponto a ponto.

Este parece ser o arco de história das férias de verão, o que calha bem porque estou precisamente a passar as minhas lá… Depois dos eventos de Shadowbringers e Endwalker bem que precisamos de algo assim, relaxante, tranquilo onde o foco é a diversão e a aventura. E, bem, Dawntrail está a conseguir cumprir na perfeição ambos estes pontos! Diversão é mesmo a palavra de ordem, do que acontece na história à exploração por este novo continente, livre de grandes stresses ou tragédias como as restantes expansões habituaram-nos. Tural é um continente rico em cultura, cada área é bastante distinta, com habitantes e histórias muito próprias, o que tem sido incrível, pois a primeira impressão que tinha da expansão é que ia ser tudo selva.


Divertido é também Pictomancer, uma das novas classes que acabei por explorar com mais detalhe, sendo bastante diferente dos restantes mesmo quando comparando com os outros casters (ou seja, magos)! Aqui temos de preparar os nossos ataques, como se fossem esboços, invocando magias com o que vamos preparando, tudo isto enquanto vamos criando ataques que, na prática nos preparam as tintas para, depois, usar ataques ainda mais devastadores. Sinto que é uma classe que irei explorar com mais atenção, assim que chegar ao nível máximo que, agora, é de 100. Se preferem classes mais frenéticas, à base de combinações com ataques seguidos uns atrás de outros temos Viper, a outra classe introduzida onde encadeamos ataques cada vez mais fortes e ainda mudamos de stance, fundindo ambas as espadas numa só arma. Não é classe que explorei assim tão detalhadamente, mas… fiquei curioso em jogar mais com ela, pelo menos!

Quanto à história, assim que chegamos à grande cidade de Tuliyollal somos recebidos com os preparativos de um grande acontecimento, o evento da sucessão do Dawnservant. Este foi o motivo para Wuk Lamat nos trazer do outro lado do oceano para a ajudar, o que sinceramente é uma desculpa mais que perfeita para nos deixarem explorar um pouco mais de um mundo que ainda não conhecemos na totalidade, mesmo já tendo indo a lugar bem remotos da realidade. Tudo é feito em espírito de festa, mas, como seria de esperar, muitas surpresas e peripécias esperam-nos no decorrer do jogo… e mais não digo, pelo menos por enquanto.


Terminando estas breves primeiras impressões umas notas finais. O novo motor gráfico pode não revolucionar o jogo, no entanto, foi capaz de o embelezar muito, mas muito bem, através de uma maior quantidade de detalhe tanto nas personagens (incluindo a nossa) como no mundo que nos rodeia, mudando praticamente todo o jogo! As texturas são mais vivas e detalhadas em todos os aspetos, realçando melhor o detalhe e distinguindo melhor os diferentes tipos de material, como tecido, pedra ou até mesmo o metal que… bem, agora parece mesmo metal reluzindo com a luz. A iluminação é mesmo uma das principais melhorias, o que me dá um gozo tremendo de tirar fotografias, agora bem mais detalhadas, mesmo quando o modo de fotografia do jogo seja extremamente limitado. De realçar também a banda sonora que, além de incrível como sempre, é aqui muito diversificada, com estilos de música que vão do jazz a músicas tribais, o tema de combate muito flamenco que nos transporta facilmente para Final Fantasy IX que, à semelhança da jogabilidade que Viper nos recorda de Zidane, o protagonista desse jogo, os fãs do nono capítulo desta longa série têm aqui um jogo a pensar em vós!

Há mesmo muito a falar que o vou fazer apenas na análise a Dawntrail, até porque ainda conto com umas boas dezenas de horas para o terminar, embora sinta que já passei o meio do jogo há bastante tempo. A experiência não podia estar a correr melhor, sem tempos de espera para poder entrar no jogo, muito longe das horas de espera para poder jogar como aconteceu nas expansões anteriores, embora tenha acompanhado relatos que nem todos estão a ter assim uma experiência tão tranquila. Mesmo assim, se porventura estavam a pensar adiar um pouco as vossas férias em Tural até as coisas acalmarem, podem começar já a jogar sem grandes problemas!

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