THEATRHYTHM FINAL BAR LINE


Uma coisa que todos podemos concordar, mesmo sem ter jogado nenhum Final Fantasy e apenas assistido a pequenos gameplay trailers, é que todas as suas banda sonoras são memoráveis. THEATRHYTHM FINAL BAR LINE é um título que essencialmente celebra a música, como uma carta de amor a todos os momentos marcantes de títulos deste franchise.

A ideia principal deste título, sendo um jogo de ritmo, será a de o jogador pressionar os botões corretamente à medida que aparecem no monitor em forma de notas musicais. Não só pressionar botões, mas também manter os joystick pressionados no sentido de uma direção especifica apresentada por linhas de cor verde, e que permitem ao jogador obter uma pontuação mais elevada. É efetivamente uma premissa bastante simples, ao inicio. À medida que a dificuldade dos níveis aumenta, a sua complexidade aumenta. Não só fica mais rápido, mas também o nível de combinações necessárias são mais complexas, como por exemplo a necessidade de pressionar uma direção ao fim de uma string de combo ou as linhas. Isto tudo combinado com o pressionar de diferentes botões, tudo ao mesmo tempo, até me faz lembrar um pouco o filme " Everything Everywhere All at Once ".


Ao iniciar a sua jornada musical o jogador terá acesso a uma chave que permite abrir uma game soundtrack e os personagens desse mundo. Eventualmente é possível abrir todas as soundtracks e com isso ter acesso a diferentes personagens e construir a party com que mais se identifica. Todas as personagens têm o seu "mundo" ou "título" especifico, mas não é por essa razão que não podem ser incorporados nas mais diversas situações. Cada personagem tem uma role especifica, como fighter, mage, support, hunter, and summoner como por exemplo a Yuna. Ao longo dos níveis cada personagem presente na party ganhará pontos de experiência, fazendo assim subir o seu nível e consequente skill e força. Ainda neste ponto, cada personagem terá acesso a 3 slots de habilidade, onde o jogador poderá escolher habilidades especificas para cada caso, ou então selecionar a opção que automaticamente seleciona a melhor skill. Nem sempre a melhor skill é a melhor opção para a personagem, de maneira que é de facto importante perder algum tempo ao estudar todas as opções.

Cada nível terá acesso a uma missão principal onde após a sua conclusão, dará acesso a recompensas. Essas recompensas podem ser cartas colecionáveis, novos meios de locomoção, embora sejam apenas estéticos é um detalhe interessante, Summons, entre outros. Durante o nível em si é possível colecionar outros objetos, como poções ou phoenix downs, ou até buffing items. Um dos principais detalhes que destaca este título de outros títulos do género de ritmo é precisamente o aspeto das missões principais. É sem dúvida possível jogar todos os níveis e obter a melhor pontuação, mas não chegar a concluir a missão especifica. Aqui entra a estratégia por de trás da construção da party e as suas habilidades e as diferentes combinações que se podem fazer que permitem ao jogador superar as missões que lhe foram atribuídas.

Existem 3 modos de jogo, a Series Quest, que é a aventura single player onde é possível desbloquear os vários mundos e as suas diferentes músicas, o modo Music Stages, que após desbloquear as músicas no modo Series Quest, o jogador poderá aventurar-se a bater o seu score anterior, e por último o modo Multi Battle, que permite ao jogador juntar-se a uma sala já criada por um outro jogador, ou ser ele o próprio host da sala. Este modo apresenta um sistema de rating onde é possível ver como correu a run a cada jogador.

É claro que parte da magia de THEATRHYTHM FINAL BAR LINE assenta na nostalgia em torno do universo de Final Fantasy, nas memórias que se teve aquando da primeira vez que se meteu um pé em qualquer título desta aventura. Para mim, pessoa que apenas recentemente se apaixonou por esse mesmo universo, é fascinante poder beber um pouquinho de toda esta inspiração em volta das suas histórias marcantes. É tão fascinante que, após ter terminado o Final Fantasy X, no inicio do ano de 2023, senti a necessidade de me aventurar noutros títulos. Aproveitei assim a época de promoções na Steam para o fazer. Agora é preciso ter tempo para os jogar.


THEATRHYTHM FINAL BAR LINE apresenta um sistema de dificuldade bastante completo, e uma learning curve bastante demarcada. Simples ao inicio mas bastante addictive no sentido de superação do score anteriormente atingido, ou pelos simples facto de se querer colecionar todos os elementos colecionáveis. 

Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a PS5, adquirido pelo próprio.

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