Good Job!



Good Job! é um jogo simples: somos um jovem trabalhador que irá fazer todo um tipo de biscates numa grande empresa, que assim por uma gigantesca coincidência é a empresa do pai. E assim por acaso o nosso objetivo é tornarmos CEO da mesma. A cada andar da torre temos um conjunto de tarefas bastante simples, como transportar objetivos, ligar servidores, reunir trabalhadores, organizar itens, entre outros. Quanto mais eficientes e menos coisas estragarmos pelo caminho, melhor será a nossa pontuação!


Mas...

Porquê fazer a tarefa chata de levar um projetor a dar a volta ao escritório todo, quando podemos simplesmente usar um cabo elétrico como um elástico e disparar o projetor para o sítio certo em poucos minutos? É certo que destruímos todo um conjunto de peças valiosas e deitamos abaixo paredes, mas ninguém parece estar minimamente preocupado com isso. Nem o próprio pai e não corremos o risco de sermos despedidos. Cabe-nos a nós encontrar um certo equilíbrio entre sermos cuidadosos a terminar o mais rapidamente a tarefa, influenciando a nossa pontuação

Cabe-nos a nós encontrar um certo equilíbrio entre sermos cuidadosos a terminar o mais rapidamente possível a tarefa, influenciando a nossa pontuação e avançar para a tarefa seguinte. São várias as missões a concluir com diversas mecânicas a explorar, desde as mais simples como colocar coisas em sítios específicos a outras mais complexas como dar sinal wi-fi a um escritório inteiro, certificando-nos que não existem objetos a bloquear o sinal. O jogo explora bem mecânicas que podiam ser repetidas para aumentar o número de andares disponíveis, mas opta por criar missões distintas.


É um jogo bastante divertido, com visuais simples, mas muito colorido, com imensas pequenas referências e situações caricatas em cada um dos andares que nos deixam a pensar, afinal, que trabalho está aquela gente a fazer? Há imensos objetos a descobrir em cada um dos escritórios, acessórios que depois podemos vestir o nosso personagem para os diferenciar do resto. Somos incentivados a tentar obter estes itens todos, nem que tenhamos de destruir o prédio inteiro para os conseguir.

Se o caos não chega podem até experimentar jogar cooperativamente com outro jogador, até porque dois pares de mãos trabalham mais depressa que um, ou neste caso, destroem mais rapidamente. Há sempre a possibilidade de repetir os níveis para obter a melhor pontuação possível, mas ao mesmo tempo podemos repetir o nível com o objetivo de ver quantos mais danos conseguimos criar, aumentando assim o prejuízo causado pelas nossas ações.


Este é um jogo simples, mas bastante divertido e que se junta a outros títulos como Overcooked ou Moving Out onde simples tarefas do nosso quotidiano se transformam num verdadeiro festival caótico. Lembra-me ainda um pouco de Katamari, onde tudo é feliz e pacato mas existimos nós, onde causamos destruição gratuíta só porque sim.

Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Nintendo.


Latest in Sports