The Sojourn


The Sojourn, dos estúdios Shifting Tides, é um jogo de puzzle em primeira pessoa que presenteia o jogador com diversos quebra-cabeças surpreendentemente difíceis, envolvidos por visuais artisticamente fantásticos.

Este é um ambiente envolto num mundo dos sonhos, que apresenta apenas duas luzes como guia para o local para onde deverá de seguir. A história é toda ela apresentada sem narrativa, por estátuas com vendas, focadas numa família em particular. À medida que os níveis são ultrapassados, o jogador encontrará um grupo de estátuas que retratam o nascimento o desenvolvimento e crescimento de uma criança, que também receberá uma venda para os seus olhos. Estas encenações são apresentadas a cada quatro níveis/puzzles concluídos, ou seja, os jogadores encontrarão novas estátuas que demonstram o próximo passo da história.

Os puzzles em si são bastante complexos, com a premissa de mudar entre o mundo da luz (normal) e o mundo escuro. Este mundo ”sombrio” é usado para alimentar os vários tipos de estátuas, que podem ser usadas de diferentes maneiras, com o intuito de ajudarem o jogador a percorrer o nível. Inicialmente, estes apresentam apenas um método para entrar no mundo sombrio, um portal onde o jogador deverá entrar e uma estátua interativa e um anjo com o qual o jogador pode trocar de lugar.

De notar que apenas se pode estar no mundo sombrio durante um período de tempo, que será apresentado em forma de barra no centro do ecrã. Para recuperar esta barra o jogador necessitará de usar novamente o portal, ou mudar de posição para a estátua que deixou no portal. Desde que se mantenha no mundo sombrio é possível mudar de posição com esta estátua específica sempre que se pretender.


Uma vez que esta mecânica é introduzida e apreendida pelo jogador e à medida que novos puzzles se desdobram, a dificuldade irá aumentar. Serão introduzidos novos elementos, como campos de multiplicação, que duplicam temporariamente uma estátua, possibilitando a abertura de portões, arpas que tocam música e reconstroem caminhos destruídos por um curto período de tempo.

Embora quase todos os níveis estejam suspensos em plataformas flutuantes não existe o conceito de “morte”. Um passo em falso, e o jogador voltará exatamente ao mesmo local. Se o jogador estiver com dificuldades por estar de certa forma preso, ou sem movimentos possíveis naquela plataforma, poderá sempre fazer “reset” ao nível no menu de jogo.

Também existem recompensas secundárias, no entanto reproduzem pequenas mensagens que quase não conseguem transmitir a mensagem de “recompensas” pelo trabalho e tempo despendido para elas.


O mundo de The Soujourn é incrivelmente bonito, com puzzles e mecânicas super interessantes. Perfeito para jogadores que adoram este género e talvez um pouco frustrante para quem não aprecie este tipo de quebra cabeças.
Nota: Esta análise foi efetuada com base em código final do jogo para a PS4, gentilmente cedido pela Iceberg Games.

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