Fury Fight: Gangster of City


Um jogo que mais parece de smartphone se tanto, Fury Fight: Gangster of City é um beat’em up extremamente básico e simples para passar um pouco de tempo e apreciar um design gráfico engraçado com dezenas de níveis sem qualquer narrativa a acompanhar.

Não há honestamente muito a dizer sobre Fury Fight: Gangster of City. Como referido anteriormente, é um beat’em up, um género que gosto imenso e por isso mesmo, estava à espera de um jogo divertido e interessante, coisa que acabou por não acontecer.

Assim que iniciamos o jogo temos um menu com o modo Play Story e Language para selecionar a língua. Não há mais nada para além do modo Play Story, por isso mesmo, a seleção é óbvia. Assim que entramos para começar o jogo, temos 4 personagens à escolha, Maria, Boris, Harvey e Sofia. Cada um deles apresenta estatísticas diferentes, se a Maria é mais fraca no salto, Harvey que curiosamente é um idoso a fumar, consegue saltar mais alto que a jovem Maria. O próprio Speed de Harvey é superior aos outros personagens, um idoso que fuma, algo que não tem propriamente lógica. As 3 estatísticas apresentadas são o Power, Speed e Jump, o mais equilibrado é precisamente Harvey.


Após selecionarem a personagem, começam o combate, que está dividido por mini níveis, são umas dezenas e apesar de serem minimamente diferentes uns dos outros, não há qualquer ordem lógica, se num momento estão a jogar na cidade, no nível seguinte jogam na floresta, entretanto estão de volta à cidade. É um tanto vazio e não há nada que motive o jogador a continuar.

Pois, no que diz respeito à narrativa, o jogo não tem nada, é um jogo de pegar e jogar sem referência a rigorosamente nada. A música é um tanto fraca e não deixa qualquer entusiasmo, tornando-se em algo aborrecido devido à repetição contínua de tudo, seja da música, do combate e daquilo que somos obrigados a fazer, bater até derrotar todos os inimigos e passar para o próximo nível para fazer exatamente o mesmo.


O grafismo é talvez o ponto positivo do jogo e mesmo assim, após uns minutos, acaba por saturar e deixa de ser algo que fascine o jogador. É uma execução pobre e falta de empenho, os cenários não estão maus mas acaba por passar ao lado, além de que os inimigos são civis que se encontram na rua, mulheres de saia ou oficiais da polícia, seja quem for que esteja a dirigir-se contra nós, é para socar e pontapear, nada mais que isso, uma constante repetição.
 
A jogabilidade é extremamente básica, um botão para socar, um para saltar, outro para pontapear e por último para defender, este último nem senti necessidade de usar, foi pontapear tudo aquilo que vinha em minha direção e assim repetidamente até terminar e passar para o próximo nível e assim sucessivamente.


Não há qualquer interesse em jogar algo que não tem narrativa, não tem uma jogabilidade com algum ataque especial e que é uma repetição infinita de níveis em bater gente aleatória sem sabermos sequer qual a razão. Embora tenhamos uma arma ou outra que pode ser apanhada do chão, isso não é suficiente para um jogador ter interesse em algo tão vazio e desinspirado sem mais modos para jogar sequer.

Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para Nintendo Switch, gentilmente cedido pela YoXia Game Studio

Latest in Sports