Antevisão: The Division 2


Este fim-de-semana o Meus Jogos teve acesso à beta privada de The Division 2, um dos grandes títulos da Ubisoft que terá lançamento para breve. Para começar esta antevisão a uma beta de um jogo que é aguardado com algum entusiasmo por vários jogadores é necessário referir que nunca tive a oportunidade de jogar o primeiro capítulo, mas ainda assim cá me aventurei.

Embora eu não tenha jogado o primeiro, sei muito bem que o cenário mudou, desta vez a cidade não está coberta de gelo, Washington DC mais parece uma selva, cenários como se encontram nas ruas de The Last of Us com um sentimento de Freedom Fighters (jogo lançado na Xbox, PS2 e PC no passado). Nesse aspeto gostei, mas há outros pormenores que não foram do meu agrado, embora isto seja uma beta e não sabemos até que ponto as coisas vão ou não mudar no produto final.


Assim que se inicia é necessário criar uma personagem ou escolher uma pré-feita, para não perder muito tempo selecionei uma que me pareceu bem. Após esta secção, inicia-se um tutorial que é como qualquer outro jogo do género. Ficamos a saber que nem tudo está desbloqueado, por isso não foi possível ter acesso a todo o equipamento e aos pequenos colecionáveis. Mas houve muita coisa que foi possível entender e, algo que se destacou pela negativa foi a sua renderização. Sabemos que é uma beta, mas temos de o mencionar. Os cenários passam a vida a ser renderizados, além deste problema, o jogo ia abaixo em uma hora de jogo mais ao menos, o que me fez repetir uma das missões duas vezes, para piorar, cada missão leva algum tempo a ser finalizada e não conta com qualquer checkpoint, obrigando-me a jogar a missão de novo.

No domingo voltei a jogar e os servidores estavam mais estáveis, já pude jogar sem que os servidores falhassem. A experiência foi bem melhor. No entanto, a renderização apresentou-se instável. Quanto aos pontos positivos a referir, a jogabilidade é boa, bons pormenores e especialmente a banda sonora, está mesmo espetacular. A história em si não deu para entender muito para além de se tratar de uma guerra civil e nós pertencemos ao “Division”.

O jogo encoraja o pessoal jogar online, mas cheguei a jogar a solo na maior parte das vezes e não desgostei. Este tipo de jogo em que dependemos dos outros por vezes não dá o melhor resultado quando os jogadores não querem saber se devem ou não cooperar connosco ou outros que apenas estorvam. Por isso mesmo, é um jogo perfeitamente jogável a solo. Gostei do armamento disponível, embora com muita coisa bloqueada, deu para experimentar um acessório interessante, uma turret que disparava contra os inimigos num determinado tempo e que sempre pode ser mais eficaz que qualquer outro jogador que esteja connosco online.


Tal como no primeiro jogo, os jogadores contam com os acampamentos civis para fazer de tudo um pouco, upgrades, comprar e vender armas, doar equipamento e selecionar missões secundárias. Nestes acampamentos também se pode fazer o recrutamento e é por aqui que se dá continuidade às missões principais (modo campanha). O jogador sobe de nível enquanto vai progredindo pelo jogo fora, conforme vai aceitando todo o tipo de missões sobe também o seu carisma, e factores como a sua cooperação e solidariedade etc…

Os inimigos não são difíceis de eliminar, excetuando os bosses que já necessitam de alguma estratégia e paciência, que convida os jogadores a terem uma ajuda extra via online/multiplayer. Mesmo para derrotar os territórios marcados pelos inimigos, que contam sempre com um mid boss, as coisas podem complicar-se, mas fora isso, é um jogo que parece estar adaptado para qualquer tipo de jogador seja ele novato ou veterano no género.

No geral, a experiência foi boa, sendo uma beta, existe muito por descobrir como é evidente, esperamos pelo produto final para que se possa fazer uma análise completa a “The Division 2” que tem data de lançamento já no próximo mês!

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