God of War Ragnarök (PC)
Eis que chega mais um título exclusivo da marca PlayStation ao mercado de videojogos do PC.
Este ano já tivemos Horizon: Forbidden West, Helldivers II, Ghost of Tsushima e agora é a vez de God of War Ragnarök aparecer à venda nas lojas digitais Steam e Epic Store. A aposta forte da marca nesta plataforma continua de vento em poupa e ainda temos Until Dawn a chegar este outubro.
Este ano já tivemos Horizon: Forbidden West, Helldivers II, Ghost of Tsushima e agora é a vez de God of War Ragnarök aparecer à venda nas lojas digitais Steam e Epic Store. A aposta forte da marca nesta plataforma continua de vento em poupa e ainda temos Until Dawn a chegar este outubro.
God of War Ragnarök é a sequela direta do jogo God of War de 2018. Jogo esse que deu início a uma nova aventura de Kratos e que em 2022 teve direito a mais um jogo da franquia na PS5.
Chegou a vez dos jogadores no PC terem direito a jogar este novo capitulo. O port foi desenvolvido em conjunto pelos estudios Santa Monica e Jetpack Interactive (que tinha ficado responsável pela versão do primeiro jogo).
Chegou a vez dos jogadores no PC terem direito a jogar este novo capitulo. O port foi desenvolvido em conjunto pelos estudios Santa Monica e Jetpack Interactive (que tinha ficado responsável pela versão do primeiro jogo).
Esta edição inclui o God of War Ragnarök, o seu NG+ e ainda o DLC Valhalla.
Tal como todos os outros títulos da marca lançados nesta plataforma até agora, estão cheios das coisas boas que a malta do PC gosta. Sobre isso falaremos mais à frente, por agora ficamos com excertos da opinião de Henrique Adão de God of War Ragnarök, publicada no nosso site na altura do lançamento do jogo na PS5 (link de suporte no final deste artigo):
A história começa três anos depois de God of War (2018), com o fim do Fimbulwinter a aproximar-se, e eu vou falar o mínimo possível dela, já que, na minha opinião, a minha experiência com God of War Ragnarök foi maximizada pelo facto de que eu não fazia ideia do que ia acontecer em qualquer momento do jogo. Digo, no entanto, que ao contrário do seu predecessor, que, por vezes, levava o seu tempo no que toca a desenvolver a história (de forma bastante satisfatória), em Ragnarök há coisas a acontecer de forma imediata, somos quase que atirados para esta piscina em que não temos pé e obrigados a aprender a nadar rapidamente.
Podemos dizer que Ragnarök é God of War, mas maior. E isso não deixa de ser verdade. Não há nenhuma mudança radical em termos de gameplay, as personagens principais são, em grande parte, as mesmas, etc. Mas não finjamos que fazer God of War, mas maior e melhor, era uma tarefa fácil. God of War foi um dos mais aclamados jogos da PS4, talvez um dos melhores jogos de sempre. Ficou marcado por ser uma revolução de uma das mais adoradas franquias da PlayStation, tanto em termos de gameplay, como de tom e mesmo de cenário. Uma história épica, um sistema de combate perfeito e personagens que marcaram uma geração. Não era fácil fazer melhor. E, no entanto, aqui estamos. A Santa Monica Studio superou-se e trouxe-nos uma verdadeira obra de arte.
Em termos de combate, qualquer jogador que esteja familiarizado com o sistema de God of War conseguirá transferir esse conhecimento para Ragnarök, o que não significa que não hajam novidades. Kratos volta a estar equipado com o machado Leviatã, as Lâminas do Caos e o Escudo, bem como a Raiva de Espartano. Uma das novidades está relacionada com esta última, que agora pode ser utilizada de mais do que uma forma. Continua presente a Raiva de Espartano a que estamos habituados, denominada agora de Fúria. Adicionalmente, existe também a Bravura e a Ira, duas novas formas de libertar a raiva acumulada por Kratos em combate. Enquanto que a Fúria permite a Kratos efetuar poderosos ataques desarmados que, simultaneamente, restauram pequenas quantidades de saúde, o modo de Bravura permite trocar uma porção da Raiva de Espartano por uma quantidade moderada de saúde, ao passo que o modo de Ira gasta parte da Raiva para efetuar um poderoso ataque contra um inimigo com a arma que estiver equipada. O machado Leviatã e as Lâminas do Caos também trazem as suas próprias novidades, sendo a principal a possibilidade de imbuir ambas as armas com poderes elementais, dando-lhes a capacidade de infligir danos elementais adicionais no seu próximo ataque.
Em termos de cenário (e, mais uma vez, não querendo revelar muito), a viagem de Kratos e Atreus leva-os a visitar os nove reinos, tal como prometido pela Santa Monica Studio, e a existência de novas localizações para explorar permite a introdução de novos inimigos, bem como novos tipos de fauna e flora para admirar durante as várias passagens pelos nove reinos. No entanto, as novidades de cenário não se resumem aos novos reinos que visitarás, isto porque a chegada do Fimbulwinter trouxe alterações climáticas de todo o tipo a todos os reinos. Por exemplo, em Midgard vive-se um frio extremo, o que teve um efeito nas localizações que ficámos a conhecer em 2018. Algumas destas alterações são também propícias ao uso de novos meios de transporte, que são uma adição interessante.
God of War Ragnarök nunca deixa de ser o melhor jogo que pode ser, nem no seu momento mais épico, nem na atividade mais trivial. Certamente haverá quem diga que não existem jogos perfeitos. Pois bem, na possibilidade de eles existirem, este é um forte candidato.
A Jetpack Interactive mais uma vez ficou com a responsabilidade de portar um jogo God of War para o PC. O lançamento correu muito bem, o port foi elogiado por todos e a versão PC considerada a versão definitiva deste jogo.
E o que traz agora debaixo do capot este God of War Ragnarök? Muita coisa segundo a PlayStation;
- Tecnologias de upscaling disponíveis: NVIDIA DLSS 3.7, AMD FSR 3.1 e Intel XeSS 1.2
- Suporte para monitores Ultrawide de 21:9 e 32:9
- Suporte do costume para os comandos Dualshock e Dualsense
- Suporte para NVIDIA Reflex para diminuir a latência e aumentar a responsividade do jogo
- Audio 3D
O PC utilizado para testar este jogo tem as seguintes especificações; cpu AMD 5700X, memória 16GB RAM DDR4 3200mhz e uma placa gráfica NVIDIA RTX 4070 Super.
Após a já habitual compilação de shaders (que já virou um procedimento habitual nos jogos mais recentes e principalmente em títulos PlayStation), este God of War Ragnarök rodou na maioria do tempo a ~150 fps numa resolução de 1440p com as opções gráficas todas ligadas em Ultra e com o upscaler DLSS da NIVIDA ligado em modo Qualidade. Dependendo do cenário e da intensidade com que aconteciam as lutas no ecrã, os fps's ora andavam no máximo na casa dos 170, ora andam no mínimo de 120 e a leitura mais baixa que pude registar pouco mais foi abaixo dos 3 dígitos. Isto nas condições que referi acima, que foi como joguei durante todo o tempo.
Como tem já vindo a ser hábito, o DualSense funciona de igual maneira e com as mesmas sensações que na PS5 desde que ligado a um cabo USB.
Tal como Ghost of Tsushima e tal como já acontece desde a sua inicial e polémica introdução em Helldivers 2, temos disponível a opção de entrar na PlayStation Network, permitindo sincronizar com a nossa conta da PSN afim de poder conquistar os troféus disponíveis no ecossistema da PlayStation (caso nos importemos com isso).
A versão PC de God of War Ragnarök é, tal como a do seu antecessor, a versão definitiva deste jogo.
A combinação entre a sua escrita impecável, performances perfeitas e ação explosiva está ainda mais refinada, respeita a história contada anteriormente (o que não é sempre o caso em franquias exclusivas da Sony) e lança-a para novos desafios e horizontes.
O port para PC está imaculado, repleto de opções gráficas e novas opções de acessibilidade. Mediante aquilo que pude testar, as recomendações para PC dadas pelo estúdio encaixam na perfeição e tendo em conta que por norma estes jogos PlayStation escalam bem em termos de performance, mesmo quem tenha um PC mais fraco poderá jogar sem que tenha de baixar em demasia as opções gráficas. O maior testamento disso é que God of War Ragnarök é um jogo verificado para a Steam Deck.
God of War Ragnarök é mais do mesmo God of War, mas ainda mais apurado e essa é a melhor noticia que os fãs da saga poderiam ouvir.
God of War Ragnarök saiu no PC no dia 19 de setembro de 2024 e está disponível na Steam e na Epic Store.
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a PC, gentilmente cedido pela SIE.
Suporte:
Análise de Henrique Adão a God of War Ragnarök para PS5: