Tomba! Special Edition
Foi num destes discos que descobri Tombi!, algo que com o passar dos anos vi a saber que uma quantidade enorme de pessoas tiveram histórias semelhantes à minha, onde um jogo cujo protagonista de cabelos cor-de-rosa se tornou um ícone da PlayStation. Jogo esse que está agora de regresso às plataformas atuais com Tomba! Special Edition, reacendendo assim uma forte onda de nostalgia que vi surgir com este anúncio, embora haja toda uma nova confusão, pois enquanto que na Europa o jogo chamava-se Tombi!, pelo mundo fora era Tomba!… o que me confunde um pouco quando este novo lançamento segue com o nome internacional mas, para confundir tudo, cá surge como Tombi!
Para os que não conhecem, afinal o que é Tomba! (ou Tombi!)? Este é um curioso jogo lançado em 1997 de aventura e plataformas que nasce numa época em que os jogos 2D com controlos nas duas dimensões começavam timidamente a explorar cenários em 3D, uma mistura que viria ser conhecido como “2.5D”. Numa altura em que os jogos de plataformas do género se focavam apenas em chegar ao fim do nível, Tomba! seguia um rumo mais de exploração livre pelos níveis, o que na altura foi algo que me agarrou, não por ser algo totalmente novo para mim, mas por recordar-me de outro jogo da minha infância com que passei dias e dias agarrado ao meu ZX Spectrum: Dizzy. Um clássico jogo sobre um ovo antropomórfico e a sua aventura com destino incerto.
Ambos eram jogos de aventura com alguma leitura, onde exploramos imensos cenários à procura de itens importantes para progredir no jogo, andando sempre de frente para trás a tentar desvendar todos os puzzles e bloqueios no caminho. Dizzy foi o tipo de aventura que me puxou, um estilo de jogo mais próximo de um metroidvania do que um Mario ou Sonic, que mesmo não sabendo inglês lá safava-me. Quando me apareceu a demo de Tomba! pela frente fiquei igualmente agarrado, lembrando-me do jogo do ZX Spectrum que tanto adorava.
Para os que não conhecem, afinal o que é Tomba! (ou Tombi!)? Este é um curioso jogo lançado em 1997 de aventura e plataformas que nasce numa época em que os jogos 2D com controlos nas duas dimensões começavam timidamente a explorar cenários em 3D, uma mistura que viria ser conhecido como “2.5D”. Numa altura em que os jogos de plataformas do género se focavam apenas em chegar ao fim do nível, Tomba! seguia um rumo mais de exploração livre pelos níveis, o que na altura foi algo que me agarrou, não por ser algo totalmente novo para mim, mas por recordar-me de outro jogo da minha infância com que passei dias e dias agarrado ao meu ZX Spectrum: Dizzy. Um clássico jogo sobre um ovo antropomórfico e a sua aventura com destino incerto.
Ambos eram jogos de aventura com alguma leitura, onde exploramos imensos cenários à procura de itens importantes para progredir no jogo, andando sempre de frente para trás a tentar desvendar todos os puzzles e bloqueios no caminho. Dizzy foi o tipo de aventura que me puxou, um estilo de jogo mais próximo de um metroidvania do que um Mario ou Sonic, que mesmo não sabendo inglês lá safava-me. Quando me apareceu a demo de Tomba! pela frente fiquei igualmente agarrado, lembrando-me do jogo do ZX Spectrum que tanto adorava.
Há muita ação pelo caminho, podemos atacar saltando em cima dos inimigos, agarrando-os e atirá-los numa direção, podendo até mesmo ser contra outros adversários ou partes do cenário. Salto este que usamos literalmente para tudo, seja para nos agarrar a plataformas ou até mesmo segurar-nos em gigantes pêssegos nas que vemos logo no início do jogo, uma zona inicial que nos ensina os controlos básicos do jogo, preparando-nos para o resto da aventura. Temos ainda um conjunto de armas como uma bola de espinhos e bumerangues, com várias armas que vamos encontrando à medida que progredimos no jogo, embora muitas destas sejam iguais às anteriores, só com um detalhe extra.
Toda a nossa demanda é feita através de missões, pequenos eventos que se resumem a encontrar determinados itens para abrir caminho, encontrar personagens ou novos sítios, derrotar inimigos ou resolver enigmas no cenário. São mais de uma centena de eventos que tive pela frente, tendo dúvidas que os tenha feito todos, até porque vinham uns atrás de outros, numa aventura que nem é assim tão longa, mas acontece muita coisa. Recordo-me bem de sentir algumas dificuldades com a leitura quando o joguei originalmente em 1997, algo que esta reedição ajuda a incluir uma boa localização para português!
Também é pena que sendo um “Special Edition” este é o primeiro jogo apenas, ignorando a sequela, que embora seja muito menos popular e com um estilo de jogo algo diferente, merecia vir incluída numa coleção para ser a edição definitiva da série. O lançamento do segundo jogo está marcado para 2025, mas sendo Tomba! Special Edition o regresso de um jogo que marcou muita gente, esta edição podia ser realmente especial para a série e, quem sabe, trazer novos fãs num pacote completo.
Tomba! Special Edition foi uma verdadeira viagem no tempo, transportando-me para as horas passadas a jogar uma simples demo que viria marcar muitos de nós. Apesar de ser o primeiro jogo apenas vale muito revisitar este título!
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Limited Run Games via Keymailer.