Slayin 2
Slayin 2, dos estúdios da Pixel Licker e da FDG Entertainment, segue um pouco a filosofia apresentada no primeiro título da saga: um jogo arcade, com imensa ação e com alguns elementos RPG.
Embora o primeiro título tenha sido lançado para os smartphones com uma ideia de “endless action”, ou seja, o jogo apenas termina quando o jogador for derrotado, o seu sucessor também apresenta uma pequena história. Enfim, não é que faça uma grande diferença, mas ajuda a atmosfera de pano de fundo.
Ora tudo começa quando o Rei daquela zona fora raptado, que por sinal, é o ingrediente chave para o ritual de evocação das forças do mal. Cabe assim ao jogador, neste modo de história, de salvar o dia e regressar com o Rei ao seu reino.
Pelo caminho é necessário concluir com sucesso o total de 19 níveis diferentes, com inimigos, panos de fundo e lutas contra “Bosses” das mais variadas formas e feitios. Como se espera, cada encontro com o Boss final do nível, terá um padrão de ataque. Por vezes o mais difícil nem é este confronto final, mas sim o objetivo de finalizar o nível. Para chegar ao confronto final é necessário abater um X número de inimigos.
Com uma jogabilidade bastante simples, desengane-se quem acha que este seja um título fácil, existe um ou dois níveis em que os reflexos dos jogadores são realmente testados. Cada personagem tem mecânicas e armas diferentes, mas de facto, a essência do jogo é sempre a mesma. Existem duas linhas de combate, a superior e a inferior. O jogador poderá pressionar o botão para saltar de linha e assim destruir os inimigos nelas presentes. Quanto mais inimigos abater num curto espaço de tempo mais é o “combo” e melhores são os itens deixados pelos mesmos. Estes itens separam-se primordialmente por itens ao jeito de moeda de troca no “Blacksmith” e na loja de “Charms” e itens temporários de “buff” ou ajuda na defesa, como invencibilidade durante um curto espaço de tempo ou um melhoramento na defesa.
Separado dos níveis de confronto, existe um que serve como base para toda a aventura. É aqui que entra a componente RPG deste título. A cidade funciona como o ponto onde é possível fazer upgrade ás armas ou até mesmo adquirir novo equipamento. Embora seja apenas possível adquirir novas armas, as mesmas podem conter diferentes tipos de benefícios, como mais dano, mais defesa ou vida, ou como sorte, que faz sentido para que existe mais possibilidade de os inimigos deixarem para trás mais objetos.
O modo "Arcade" será ação até ao fim da “Run”. É um “endless mode” onde o jogo só termina quando o jogador perder a sua barra de vida. Entre as “waves” de inimigos e quando se chega ao final de cada seção, existe a possibilidade de comprar, no vendedor ambulante, objetos de cura ou “buffs”, que ajudam o jogador entre este frenesim de cores.
Com a possibilidade de desbloquear até 8 jogadores diferentes, existe pano para muitas mangas, ou neste caso, para muita diversão. Infelizmente é apenas possível jogar em modo multi jogador localmente e até 2 jogadores.
Um título divertido com uma veia competitiva que de certo deixará os jogadores de mãos a abanar, de tal emoção e botões, que se têm de pressionar, num curto período de tempo.
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para Nintendo Switch, gentilmente cedido pela FDG Entertainment.