Fledging Heroes

O título Fledging Heroes, dos estúdios Subtle Boom, é um jogo onde os jogadores têm de contornar obstáculos com apenas um simples toque de uma tecla.
Parece uma mecânica familiar não é ? Pois bem, seria estranho se o jogo Flappy Bird não fosse mencionado, porque de facto Fledging Heroes bebe toda a essência do desafiante e super frustrante título que, entretanto, foi retirado de todas as plataformas.

Desde o início da aventura, o jogo brinda os jogadores com algumas animações encantadoras. Combinado ao diálogo composto inteiramente de rimas, conseguindo assim criar uma atmosfera alegre.

É de facto uma mistura de sabores, nem sempre dos melhores. Por um lado, o jogador é presenteado com personagens de aparência bastante fofinha, que fazem de todo remeter para uma faixa etária de jogadores mais nova, mas, por outro lado, a jogabilidade de apenas pressionar um botão requer bastante habilidade, o que deixa antever a momentos de alguma frustração.


O objetivo claro está, é o de chegar ao final do nível. No entanto, Fledging Heroes adiciona a premissa de itens colecionáveis, desde novas “skins” para os passarocos, como penas ou itens para a criação de níveis de raiz.

Logo de ínicio, este título permite ao jogador assumir o papel de várias personagens, Biscuit, o papagaio, Penny, o pinguim entre outros amigos de penas. Como indicado anteriormente cada personagem tem o seu tipo de locomoção. O Biscuit, como papagaio, voa, já o Penny terá de contornar obstáculos marítimos já que é bastante bom na área da natação.

O modo história é repartido por 3 áreas diferentes e é aqui que existe a separação entre personagens. Em cada nova área existe a possibilidade de jogar com duas personagens diferentes e apresentadas prontamente pela cutscene de abertura de cada área.


Para além deste modo, existe a possibilidade de criação de níveis, bem como mudar a aparência das personagens. Relativamente ao editor de personagens, é bastante básico. Possibilita mudar apenas as cores de seções do corpo o que contrasta um pouco com o editor de níveis. É possível criar níveis básicos, níveis “infinitos” na medida em que o nível termina quando o jogador bater nalgum objeto, ou um nível de “Boss”. Toda esta criação é possível com um simples toco no monitor (jogando em modo portátil), ou com o comando.

Existe a possibilidade de jogar os níveis de outros jogadores, o que adiciona bastante longevidade a um título que a nível de história e a níveis pré feitos, é bastante curto.


Com um visual bastante agradável, um pouco ao estilo de um livro de histórias para crianças e uma música a acompanhar este tema, torna-se um confuso na medida em que a jogabilidade apresentada é bastante difícil. Fica a incerteza de onde colocar este título, se indicado para um público mais jovem ou para o público mais competitivo.  
Nota: Esta análise foi efetuada com base numa cópia final do jogo para Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Subtle Boom.


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