Daemon X Machina: Titanic Scion – Primeiras impressões


Robôs não tão gigantes, lasers, muito estilo e ação. O que nos diz mais a demo de Daemon X Machina: Titanic Scion como sequela e como jogo?

A demo corre as primeiras horas de jogo numa exploração bem densa de tudo que temos para esperar e começa de modo semelhante ao original, com a criação de personagem. Temos mais opções e detalhes para trabalhar do que no original, mantendo, no entanto todas as opções já existentes incluindo algumas bem "reconhecíveis" para quem jogou o primeiro. Começa com uma cutscene a enquadrar os quase 300 anos que se passaram entre o final do primeiro e este, com a criação de uma fação de poderosos no espaço e com o resto da humanidade relegada à superfície. Aqui muda bastante do primeiro e promete uma aproximação bem diferente: salvos por um amigo de uma experiência, ficamos com o nosso piloto a explorar o mapa a pé até encontrarmos o nosso Arsenal, a nossa armadura robótica que é o foco da série.


A mudança de escala é imediata, enquanto que no jogo anterior os Arsenals eram proverbiais robôs gigantes, neste funcionam mais como armaduras em escala humana (podendo inclusive na customização esconder para se ver mais do nosso piloto) ao invés de. Após escolhermos um dos modelos disponíveis (variam em peso para termos um feel do movimento), somos imediatamente atirados para combate e vamos colecionando armas dos inimigos para escolhermos quais queremos usar (o sistema que já o primeiro usava). No entanto, o combate está mais fluído e com mais densidade, sentem-se mais os impactos e o desviar e quando e como atacar estão mais importantes e mais intuitivos. O combate corpo a corpo recebeu melhorias extensas e as diferentes armas permitem opções muito diferentes.


A sequência de ação continua incluindo até combate no espaço aberto mais do que apenas na nave. Chegados à superfície põe-nos em combate com outros tipos de inimigos e com as missões seguintes até bosses, onde não só importa o armamento que levamos mas também com mecânicas de pontos fracos e armaduras que podem ser partidas, dando mais foco a jogar bem e a utilizar as várias ferramentas de melhor forma. Muitos mais tipos de armas também e podemos experimentar a maior parte na demo, cada um com efeitos passivos diferentes. Ainda que apenas possível de explorar o primeiro ambiente, as ruínas e a intrusão com o Femto e com a distorção do mundo causada por essa fonte de energia crucial à história cria uma muito boa entrada ao mundo aberto onde decorre Titanic Scion.


Ao contrário do antecessor, cujo loop era garagem central para customização e depois missões em zonas pré-definidas, neste temos um mapa gigante aberto, com segredos, inimigos e recursos a cada virar de esquina. As missões tanto principais como secundárias ocorrem em diferentes sítios do mapa, sendo que o percurso até lá é definido por nós. Temos masmorras com bosses com loot especial com eles escondido, como recursos para depois viajarmos mais rápido ou podermos reparar e mudar de equipamentos durante a exploração.

A história promete twists, o voice acting e a banda sonora continuam na muito boa qualidade do original e os efeitos cel shaded foram aprimorados e continuam tão espetaculares como no primeiro título, tendo sido feito um esforço para aumentar a clareza do que está acontecer em combates muito frenéticos.


Diferente do original, mas a demo indica que a equipa ouviu o feedback, escolheu as melhores partes do que fizeram com Daemon X Machina e meteu o pé no gás numa direção mais concisa, mais fluida e muito, muito divertida.

Daemon X Machina: Titanic Scion sai a 2 de setembro e vai certamente ser um título que vai ficar na história dos amantes do género.

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