Two Point Museum
Uma vez mais a série Two Point arranja forma de surpreender num jogo totalmente novo baseado nas mecânicas já conhecidas em Two Point Hospital e Two Point Campus. Desta vez gerimos um Museu e podemos afirmar que tanto o vício como a diversão está novamente garantida.
Eu gostaria de começar por realçar que embora seja um jogo perfeito para PC devido ao rato, esta análise foi realizada numa PlayStation 5 tal como aconteceu com Two Point Campus e posso desde já afirmar que a jogabilidade é sem a menor dúvida excelente. O facto de um rato estar ausente nas consolas não irá nem desanimar, nem estragar a experiência ao jogador, posso garantir isso, portanto agora que respondi provavelmente a uma das maiores dúvidas neste género de jogos, creio que possamos avançar para algo um pouco mais detalhado.
É normal que sendo um jogo de gestão, alguns jogadores podem ter o receio de não compreender as mecânicas ou até pensar que não têm paciência para tal, mas Two Point Museum tem um tutorial tão bom e apelativo que a probabilidade de um jogador passar um tempo nele é grande. Foi o que senti mal comecei a jogar, isto porque de momento não me encontro com tanto tempo assim para jogar, fui surpreendido e, após iniciar o jogo tendo em mente que apenas iria experimentar por uns minutos, já me encontrava a jogar por um longo período de tempo.
Sim, o vício é real, eu até nem sou o maior fã de jogos de gestão, mas Two Point Museum tem vários aspetos a referir, um deles é o tutorial acessível, outro é o grafismo leve e bem animado e, por terceiro, a jogabilidade simples e a sua compreensão. Daí para a frente passa a estar nas mãos do jogador seguir conselhos que surgem durante a campanha e ser um bom gestor de finanças, procurar onde e como fazer dinheiro, apelando a mais visitantes e até pedir donativos.
Há realmente muita coisa em jogo, aqui ficamos realmente a ter noção de como seria gerir um Museu verdadeiro que, para além da sua gestão financeira, é preciso que se tenha algo atrativo. É preciso empregar pessoas responsáveis, é preciso ter em conta a temperatura do próprio Museu, há uma data de pequenos detalhes que nem temos noção e que ao jogar Two Point Museum ficamos boquiabertos e isso desperta-nos o interesse em ter o melhor dos melhores para os clientes. Com isso obtemos quantias avultadas para pagar ordenados ao empregados, colocar mais peças de interesse em exibição, ter um ambiente agradável, lojas de souvenirs disponíveis, caixotes do lixo, máquinas de venda de bebidas e snacks, ter em conta até um local para as crianças brincarem.
Há uma série de coisas para preencher o Museu que, com o tutorial e as indicações que vamos obtendo, começamos a ter noção das coisas e isso puxa uma coisa a outra, um vício de querer fazer mais com aquilo que temos ao nosso dispor. Por exemplo, uma sala a ser construída para instruir os nossos empregados a aprender a serem eficazes no seu discurso, aos exploradores que contratamos para terem mais competência, como até os empregados de limpeza saberem utilizar extintores em caso de incêndio, um detalhe engraçado, pois nem todos têm essas formações e é convém que a tenham.
Mencionei exploradores, mas, na verdade, são arqueólogos, contratamos para viajarem a certos destinos e trazer peças raras e valiosas como ossadas e objetos cristalizados para o Museu e dando vida enriquecendo o mesmo. É um toque tanto brilhante com interessante, sendo que estes exploradores vão ter a necessidade de aprender várias aptidões até para explorar certos locais aos quais são destinados.
Um dos aspetos a ter em conta para ter mais proatividade é verificar o salário de cada empregado, conforme eles estão ou não felizes com o ordenado, o seu estado de espírito irá indicar como se sentem. No entanto, se acharem por bem despedir é rápido e simples, tal como contratar outras pessoas para as respetivas funções.
Aqui não há tempo a perder e isso é interessante, pois experienciamos tudo em tempo real, as coisas não acontecem de forma super veloz, mas o jogo exige um bocado de atenção e compromisso. Como é evidente podem gravar a qualquer altura e desligar, mas é realmente importante reparar no que se passa e com o acumular de tantas tarefas e por vezes pode acabar por se tornar um tanto complicado. Creio que não seja desastroso e qualquer jogador terá o devido tempo para ver e rever o que é preciso ser feito e dar a devida atenção à situação X ou Y, é tudo uma questão de gestão ou o jogo não seria de gestão por sinal.
Há todo um tipo de Museus a explorar e isso deixa o modo campanha empolgante, há conteúdo para horas de jogo e isso irá partir igualmente do interesse do jogador, tal como o humor inserido que já é conhecido dos outros jogos, coisas fora da caixa que não lembram a ninguém, mas que sacam sempre um sorriso. A parte que pode ser menos divertida embora original é contratar seguranças e colocar câmaras, para ladrões ou vândalos não estragarem as peças de arte.
Two Point Museum é o mais recente jogo desta série de jogos Two Point, com a fórmula vencedora aplicada num novo jogo, pois tudo aquilo que era bom nos anteriores, está aqui e está melhor que nunca! Mais completo, dinâmico, desafiante ao ponto de não deixar os jogadores desesperados e uma surpresa agradável para aqueles que provavelmente sempre olharam para este tipo de jogos sem grande interesse. Gostaria de igualmente afirmar que é um jogo direcionado a fãs do género como a jogadores que nunca se atreveram sequer a experimentar, joguem e apreciems!
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para PlayStation 5, gentilmente cedido pela Ecoplay
Mencionei exploradores, mas, na verdade, são arqueólogos, contratamos para viajarem a certos destinos e trazer peças raras e valiosas como ossadas e objetos cristalizados para o Museu e dando vida enriquecendo o mesmo. É um toque tanto brilhante com interessante, sendo que estes exploradores vão ter a necessidade de aprender várias aptidões até para explorar certos locais aos quais são destinados.
Um dos aspetos a ter em conta para ter mais proatividade é verificar o salário de cada empregado, conforme eles estão ou não felizes com o ordenado, o seu estado de espírito irá indicar como se sentem. No entanto, se acharem por bem despedir é rápido e simples, tal como contratar outras pessoas para as respetivas funções.
Aqui não há tempo a perder e isso é interessante, pois experienciamos tudo em tempo real, as coisas não acontecem de forma super veloz, mas o jogo exige um bocado de atenção e compromisso. Como é evidente podem gravar a qualquer altura e desligar, mas é realmente importante reparar no que se passa e com o acumular de tantas tarefas e por vezes pode acabar por se tornar um tanto complicado. Creio que não seja desastroso e qualquer jogador terá o devido tempo para ver e rever o que é preciso ser feito e dar a devida atenção à situação X ou Y, é tudo uma questão de gestão ou o jogo não seria de gestão por sinal.
Há todo um tipo de Museus a explorar e isso deixa o modo campanha empolgante, há conteúdo para horas de jogo e isso irá partir igualmente do interesse do jogador, tal como o humor inserido que já é conhecido dos outros jogos, coisas fora da caixa que não lembram a ninguém, mas que sacam sempre um sorriso. A parte que pode ser menos divertida embora original é contratar seguranças e colocar câmaras, para ladrões ou vândalos não estragarem as peças de arte.
Two Point Museum é o mais recente jogo desta série de jogos Two Point, com a fórmula vencedora aplicada num novo jogo, pois tudo aquilo que era bom nos anteriores, está aqui e está melhor que nunca! Mais completo, dinâmico, desafiante ao ponto de não deixar os jogadores desesperados e uma surpresa agradável para aqueles que provavelmente sempre olharam para este tipo de jogos sem grande interesse. Gostaria de igualmente afirmar que é um jogo direcionado a fãs do género como a jogadores que nunca se atreveram sequer a experimentar, joguem e apreciems!